Redação – Professores argentinos pararam Buenos Aires na tarde de 06 de março. Os sindicalistas avaliam que a greve nacional conta com 90% dos professores parados. Em Buenos Aires, mais de 20 quarteirões foram tomados pelos grevistas, sendo que 12 milhões de crianças não foram às aulas.
De acordo com a Agência Reuters, “a greve representa um teste para o governo do presidente de centro-direita argentino, Mauricio Macri, que vem se chocando cada vez mais com os sindicatos poderosos do país antes das eleições legislativas de outubro. A coalizão de Macri está contando com um sucesso na votação de meio de mandato para levar adiante sua agenda de reformas favoráveis ao empresariado.”
A agência de notícias informa ainda que “o desfecho das negociações salariais anuais da Argentina está sendo observado de perto pelos economistas, já que aumentos muito acima da meta do Banco Central de 12-17 por cento de inflação para 2017 poderiam tornar mais difícil para o governo controlar a inflação. A greve desta segunda-feira ocorreu porque sindicatos e muitos governos provinciais não conseguiram chegar a acordos salariais, e os professores exigem que os aumentos de salário compensem o poder de compra perdido em 2016, ano em que a inflação fechou perto dos 40 por cento.”