Centenas de manifestantes se reuniram no Largo da Concórdia, na região central São Paulo, em repúdio a morte de Ngange Baye, um ambulante, na tarde de ontem com um tiro de um PM, na região do Brás, após uma operação policial.
Por Lucas Port, compartilhado de Construir Resistência
Hoje os manifestantes, ambulantes, colegas e moradores da região se reuniram por volta das nove da manhã para repudiar e cobrar justiça.
A manifestação andou pelas ruas do Brás pedindo justiça. Ao final, quando se preparavam pra dispensar, uma garrafa de água foi jogada no cordão da polícia e a PM iniciou uma forte repressão com bombas e balas de borracha contra o grupo de manifestantes.
Nota da Redação: a polícia do governador Tarcísio de Freitas está se tornando uma equipe de justiceiros pagos pelo Estado.
No governo dele, um cúmplice de Jair Bolsonaro, pobres são tratados à bala. Os policiais estão condicionados para matar.
O assassinato a sangue frio de Ngange Baye não é o primeiro em que um policial de Tarcísio e do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, atira para matar, sem motivo algum, aparente.
Estes assassinos fardados se escondem atrás de uma impunidade nunca vista em nosso Estado e, o que é pior, sequer combatendo a criminalidade.
Nas imagens que circulam na redes sociais, é notório que o ambulante Ngange Baye apenas tentava defender suas mercadorias. Apesar de munido com uma barra de ferro, não apresentava nenhum perigo para os policiais. Apenas a utilizou para mantê-los longe da mercadoria. E assim foi fuzilado.
Um crime que não deveria ficar impune mas, igual tantos outros, não deverá trazer nenhuma punição ao PM assassino. Se bobear, deverá ser condecorado pelo despropósito e covardia.






