Provou? Não? Então, dançou

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Uma antiga propaganda publicitária de câmera fotográfica dizia: “Fotografou? Não? Então, dançou”.  Quem não se lembra, quando criança na escola ou na rodinha na rua algum garoto falava algo considerado estapafúrdio sobre outro e vinha a frase definitiva: “Então, prova”.

Aqui, o jornalista Mario Marona, pelo Facebook, fala sobre o novo velho jeito de investigar, tão esquecido pela Lava Jato e lembrado agora na operação que envolve mortalmente Temer e Aécio. Que continuem assim. Provou?




“Agora, só vale com provas

Não há dúvida de que os vazamentos contra Temer e Aécio são a porta de entrada para novas delações contra Dilma e Lula.

A agenda do MP e da imprensa é óbvia:

— Primeiro atacamos os aliados que podemos abandonar na beira da estrada e, com isso, ganhamos crédito para atacar os inimigos, que é o que nos interessa mesmo.

OK, que todos sejam apontados e que tudo seja noticiado, mas não esqueçam que, como aconteceu com os parceiros Aécio e Temer, os delatores terão que apresentar provas contra os demais os acusados, de qualquer partido e de qualquer governo.

Um velho método de investigação foi “inaugurado” com Aécio e Temer:

Filmou?

Gravou?

Seguiu?

Investigou?

NÃO FEZ NADA DISSO?

Então não vale.

Tira a bunda da cadeira e vai buscar provas!”

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