Pio Redondo, Facebook –
Lula deixou o governo em 2010 com 87% de aprovação de ‘ótimo e bom’. O Brasil era outro, a olhos vistos, e os eleitores sabiam, sentiam. O país era razoavelmente feliz, emprego, renda, educação, geopolítica – tudo num crescente.
Houve que sugerisse, até, uma mudança na legislação, a exemplo do que fizera FHC, para que Lula permanecesse no cargo, num terceiro mandato, líquido e certo. Mas Lula não quis – achava antidemocrático.
Em 2010, o Comitê Financeiro Nacional para Presidente da República do PSDB [Serra] arrecadou R$ 109.821.597,08.
O do PT [Dilma] arrecadou R$ 137.587.009,48.
PT e PSDB arrecadaram dos mesmos doadores.
Ao final do segundo turno, Dilma teve 55.752.529 votos e Serra 43.711.388 votos. Diferença brutal.
Mas, apesar da imensa popularidade e aprovação de Lula, da votação de Dilma, Moro afirma que a eleição foi fraudada.
Em sua sentença de condenação da Palocci, Moro afirma que a eleição de Dilma foi fraudada.
“Embora os valores tenham sido utilizados com variados propósitos, parte substancial, inclusive a que é objeto específico da presente ação penal, foi utilizada para fraudar sucessivas eleições no Brasil, contaminando-as com recursos provenientes de corrupção.
Segundo a planilha, isso teria ocorrido nas eleições municipais de 2008 e na eleição presidencial de 2010”, diz Moro, baseado em delações.
Nem montada num jegue Dilma perderia aquela eleição. Todo mundo sabia.