A lealdade canina da mídia brasileira ao projeto colonialista de Israel é conhecida, tanto quanto demagógica, porém, em tempos de internet, que foi determinante para não deixar que a mídia tratasse o genocídio de crianças palestinas, como algo que induzisse a população brasileira a tratar essa questão como banal, mudou completamente a configuração no tabuleiro da manipulação midiática.
Por Carlos Henrique Machado, compartilhado de Antropofagista
Mesmo se recusando a mostrar o massacre que o exército de Israel promove, desde o dia 7 de outubro, a leviandade, somada à falta de talento dos jornalistas sionistas que superlotam as redações nesse país, que sempre desprezaram as atrocidades sionistas com as mesmas justificativas, desdenhando da dor de uma população indefesa, tratando essa questão gravíssima no rodapé dos jornalões, induzindo os leitores ou telespectadores a não dar a mínima para o assunto, certamente se assustaram com o desgaste que estão sofrendo pela total falta de humanidade.
A militância pró-sionismo, preguiçosa e acrítica às práticas genocidas de Israel, quando não saldada pelos jornalistas declaradamente sionistas, tem sido combatida e xingada pela opinião envenenada de pregadores pró-sionismo que se empenharam no velho formalismo de tratar o colonialismo de Israel, por direito adquirido, enquanto defendiam uma camisa de força e a pecha de terrorismo em quem se opunha efetivamente a esse descarado roubo e, junto, a destruição da Palestina, provocando uma das mais trágicas e sangrentas páginas da história do nazifascismo de que se tem notícia.
O que veremos daqui por diante é uma enciclopédia de artigos que renderá tantas outras contra quem não teve o menor compromisso moral de produzir qualquer crítica aos monstros de Israel.
Pior será para aqueles que, representando o sionismo no Brasil, não hesitaram em desumanizar crianças, muitas, bebês, numa classificação de escudo humano para dizer que elas não merecem viver e não tiveram qualquer peso para que o oficialismo da mídia brasileira apresentasse um prova de amor irrefutável ao sionismo assassino.
Ainda não se sabe o preço que essa gente vai pagar por defender o genocídio em Gaza, mas vai pagar e não será barato, como já começa a acontecer.