Magda é um nome apoiado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, e pelo líder do governo no Senado Federal, Jaques Wagner
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Antonio Cruz/ Agência Brasil
Com a demissão de Jean Paul Prates do comando da Petrobras, comunicada na noite da última terça-feira (14), a engenheira Magda Chambriard será a nova presidente da empresa. Magda é um nome apoiado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, e pelo líder do governo no Senado Federal, Jaques Wagner.
Ela foi funcionária de carreira da Petrobras por 22 anos. Começou na Petrobras, em 1980, na área de produção. Durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), entre 2012 e 2016, foi diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Engenheira de formação, Magda atua como consultora na área de energia e petróleo e é mestre em Engenharia Química pela COPPE/UFRJ. Após as eleições de 2022, participou do grupo de transição na área de energia do governo Lula, quando chegou a ser cogitada para presidir a PPSA, o que recusou.
Magda atua, de acordo com seu perfil no LinkedIn, como diretora da Assessoria Fiscal da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro desde abril de 2021. Ela também é sócia da empresa Chambriard Engenharia e Energia desde janeiro de 2018. Ela era, ainda, coordenadora de pesquisa de óleo e gás da FGV Energia.
Ideias de Magda Chambriard
Uma das principais ideias defendidas pela nova presidente da Petrobras é o avanço do mercado de gás no Brasil como forma de ampliar a industrialização. A empresa seria um “maestro” do setor. Magda defende, ainda, a ampliação do refino.
Em post no LinkedIn, disse que “é preciso um olhar aprofundado sobre refino… Em que pese a transição energética, os desafios da sustentabilidade impõe ações em prol de preços acessíveis, e isso passa pelo refino. Como de costume, sabemos onde queremos chegar com a descarbonização. O desafio é construir a melhor ponte possível, levando em consideração os 30% da população brasileira abaixo da linha da pobreza. Vale a leitura sobre o papel do refino nessa equação”.
Recentemente, Magda Chambriard também se posicionou de forma crítica sobre a demora do início da exploração na Margem Equatorial. À frente da ANP, Magda conduziu a ampliação das ofertas de áreas em novas fronteiras, aumentando as áreas em estudo no Brasil para a produção de petróleo.
Chambriard apontou as bacias de Sergipe-Alagoas, Pelotas e Parecis como as melhores oportunidades para aumentar as reservas brasileiras.
Magda defende o papel social da Petrobras. “Aprendi na Petrobras o valor intangível de uma marca e a importância de ser representativa dos valores brasileiros. A empresa precisa se preocupar mais com o desenvolvimento do país em que está inserida”, afirmou em uma publicação.