Em todos os jornais, lê-se que se prepara uma nova onda de ações do bolsonarismo inconformado para criar tumultos em Brasília.
Por Fernando Brito, compartilhado de seu Blog
Já trancaram as estradas do país, já surraram pessoas, já provocaram incêndios, depredações e armaram explosivos, o que mais falta?
Aliás, nada lhes falta, nem transporte, em ônibus fretados ( e sequer revistados) , nem abastecimento para se manterem à tripa forra, com carne farta para seus churrascos – assista aqui como é farto o suprimento .
Não há mais desculpas para a vacilação diante desta aberta tentativa de ataque ao resultado das eleições. Teve-se toda a paciência com os desequilibrados, política e mentalmente, que poderiam estar ingenuamente metidos nesta mazorca.
Mas o que está acontecendo é uma vergonha e está certíssimo o ministro Flávio Dino ao dizer que “pequenos grupos extremistas não vão mandar no Brasil“.
Não é possível aceitar tergiversações, como se tratasse ali de uma manifestação legítima e pacífica, como as que a democracia garante.
Não se pode, cinicamente, chamar para comandar as forças de segurança de Brasília justamente aquele que se omitiu criminosamente quando a cidade foi posta a arder por esta turba.
Visivelmente insuflado por financiadores que têm meios materiais e certeza da impunidade, não basta dizer que este movimento, agora, só reúne algumas centenas, porque continua sendo gente suficiente para provocar uma tragédia. Não adianta a desculpa de que a cada diz são menos porque, ainda assim, são em número suficiente para transformar intenções em gestos.
Nem basta que o governo federal, justamente por ser o alvo deste ânimo selvagem, seja o único a se mobilizar para evitar que ela aconteça.
Passou muito da hora de que se ouça a voz daqueles a quem eles dirigem seus uivos digam-lhes que desistam de um ataque. E estes são Bolsonaro e as Forças Armadas.
Na sabedoria popular, quem cala, consente.