Azenha Luiz –
Num futuro não muito longínquo vamos ter acesso a detalhes das estruturas montadas especialmente por Estados Unidos, China, Rússia e Israel para travar as chamadas guerras de quarta geração, voltadas especialmente para controlar ou assimilar o “inimigo”.
Moldar a opinião pública é central às operações psicológicas da “guerra total” de informação. Ela não tem data para começar ou terminar. Está em fluxo permanente.
Vamos entender melhor, então, o desenho dos algoritmos que “escolhem” nossos assuntos favoritos no Facebook ou influenciam nossas buscas no Google e o misterioso bombardeio de milhões no whatsapp por mensagens sem origem definida.
Saberemos o mecanismo das “ondas” de opinião criadas artificialmente nas redes sociais, com os robôs que empurram posts e tweets e vídeos no you tube à proeminência instantânea.
No Brasil contar essa história passa por descobrir exatamente o que fez o guru indiano de José Serra na campanha eleitoral de 2010, assentando as bases para o trabalho hoje estruturado de plantar, disseminar e colher a pulsão social do ódio.
Lembrem-se que, historicamente, a gente também achava que o “incidente” do golfo de Tonkin tinha sido mesmo incidente e que os golpes no Chile e no Brasil haviam resultado de conjunturas políticas exclusivamente locais. Quanta ingenuidade, né?