Por Ariel de Castro Alves, advogado e conselheiro do Condepe, publicado por Jornalistas Livres –
Mais um inocente, mais um periférico, mais um “matável” assassinado pela PM de SP
Ele foi atingido por um disparo de um PM por volta de 00:20. Os 2 PMs envolvidos na ocorrência não prestaram socorro e fugiram do local. O corpo ficou caído no chão e ele foi socorrido por familiares e levado ao hospital geral de São Mateus, onde já chegou morto, conforme documento do próprio Hospital.
A causa da morte segundo o serviço funerário da Prefeitura de São Paulo foi “hemorragia aguda/ agente perfuro contundente/ projétil de arma de fogo”. O tiro do PM atingiu o peito de Rafael. Ele deixou o filho Lorenzo de apenas 2 meses.
Os familiares ainda arcaram com mais de 3 mil reais junto ao serviço funerário da Prefeitura de São Paulo. Rafael não tinha antecedentes criminais e estava recebendo seguro desemprego, conforme os familiares.
Após os fatos, Policiais Militares passaram a ameaçar colegas de Rafael em incursões no bairro.