Rafael Lima é nato a Belém do Pará, fez teatro e começou na música no final dos anos 70 como vocalista da banda “Sol do Meio Dia”, mas logo em seguida,em 84, foi tentar a carreira solo, mudando para São Paulo.
Permaneceu por três anos e, em seguida, migrou para o Canadá e depois para a Europa, onde se radicou na Suiça.
Com sua maneira rápida de cantar, foi logo convidado para tocar em Festivais de jazz music no Canadá, onde começaram a qualificar seu trabalho como “dentro do âmbito jazzístico”.
Na verdade Rafael, faz uma música brasileiríssima, mas sem fronteiras, sempre utilizando instrumentos de sopro, em arranjos bem elaborados, que primam por melodias e letras voltadas para a realidade brasileira, mais precisamente, para a Amazônia.
Rafael Lima participou de vários festivais de jazz music, no Canadá e Europa, desde 1987, e tocou em várias lendárias casas de shows, por onde já passou músicos e grupos como Rolling Stones, Egberto Gismonti, Nina Hagen, Jaco Pastorius, Hermeto Pascoal e Milton Nascimento, só para citar alguns.
Mas, em 1994, foi convidado à inaugurar a sala de concertos “MILES DAVIS’, no Festival de Jazz de Montreux, na Suiça, considerado o maior festival de música do mundo, que culminou com a gravação ao vivo do que viria a ser o seu terceiro CD.
CDs de Rafael foram produzidos fora do Brasil (Canadá e Suiça), à exceção dos dois últimos, produzidos e gravados no Brasil.
Atualmente radicado em Belém, Rafael está trabalhando na produção de seus próximos CDs (Sinal Aberto e Reinavam com o Castiçal). Este último, uma espécie de opereta jazz rock, em cinco movimentos e variações em mi menor. E “Sinal Aberto”, é um álbum com 12 das últimas canções do cancioneiro de Rafael, com algumas pérolas inéditas de sua autoria, que até agora nunca foram registradas.
Rafael tem ainda um CD gravado, e já masterizado, pronto para ser prensado, finalizado em 2017, sobre as “Ladainhas Marajoaras”.
Em Belém, Rafael desenvolve um trabalho na periferia, entre jovens na faixa etária de nove e 29 anos, dando aula de violão e canto popular, em seu projeto, “Violão Cidadão por uma Cultura e um Canto de Paz”, desde 2009, quando voltou a morar em Belém.
Nos últimos 10 anos, quando não estava em Belém, veio excursionando pela Suiça, Alemanha, Itália, Cayena, Martinica, entre outros.
