Compartilhado de Jornal GGN –
É incompreensível que uma operação com mais de 30 PMs, sem um oficial comandando, tenha passado em branco.
O colega Fernando Britto já tinha me alertado que o massacre de Paraisopolis era fruto do bolsonarismo de Bolsonaro – não o de Joao Doria jr.
De fato, a morte do sargento Ronaldo Ruas ouriçou a tropa. Era tido como uma espécie de paizão da PM e morreu durante um pancadão no local. De lá para cá, o clima esquentou até chegar na tragédia dos 9 meninos mortos. Seu irmão é político ligado ao bolsonarismo.
Indaguei de um procurador, especializado em direitos humanos, o que poderia ter ocorrido. Segundo ele, foi uma tragédia em que a PM, tradicionalmente violenta, perde o controle.
Agora, a informação de que não havia nenhum oficial comandando a tropa, mas apenas um subtenente, reforça a ideia de uma represália dos bolsominios contra a favela. E foi coisa armada. É incompreensível que uma operação com mais de 30 PMs, sem um oficial comandando, tenha passado em branco.
As duas razoes para, finalmente, Doria demonstrar alguma empatia com a tragédia, se deve a dois fatores:
- A infiltração bolsonarista.
- A ampla votação que teve na favela, que só foi divulgada dias depois.
- A repercussão negativa de sua frieza inicial.