Por Ulisses Capozzoli – em seu Facebook –
1° ATO. Temos um presidente acusado de ser: ladrão, pechelingue, ladravaz, ladravão, furtador, capoeiro, agadanhador, afanhador, rapinador, pilhante, pandilheiro, mão leve, malandrim, malandréu, rato, ladro, larápio, bandido, gatuno, salteador, rapace, rapinante, pilha, ratoneiro, malandro, biltre, vigarista, trapaceiro, vivo, esperto, espertalhão, burlador, estelionatário, patife, magano, velhaco, bilontra, maroto, vivaz, escroque, aldabrão, tratante, desonesto, ladino e ímprobo.
Do total dos ministros do referido presidente, dois terços estão com a Justiça nos calcanhares.
2º ATO. O governo do presidente, com a vasta adjetivação que o vernáculo permite, tem apoio sistemático de um partido político,simbolizado por ave de voo curto, o tucano.
O tucano é uma ave predadora.
Predador é um animal que caça para viver.
O partido do tucano, por seu presidente afastado, um voraz aspirador de Minas Gerais, foi quem pediu o afastamento da chapa vencedora das eleições 2014, formada por Dilma-Temer. Respectivamente presidente deposta por um golpe camuflado por farsa legalista e o atual ocupante do poder, dono da lista de adjetivos referidos nesta ópera bufa.
Ópera bufa é um gênero de manifestação burlesca.
E burlesco é aquilo que provoca riso e ou zombaria, por motivos extravagantes ou puramente ridículos.
O partido tucano, com seu presidente afastado e ameaçado de prisão pela Procuradoria Geral da República (PGR), tem adiado sistematicamente o que ficou conhecido nos últimos dias como “desembarque do poder”.
A irmã e mentora do presidente partidário afastado já está trancafiada. E o irmão em liberdade resiste ao telefone, conclamando para uma suposta “maturidade”, expressão que é apenas uma tentativa de salvar sua própria pele. Depois de ter esfolado a de um parente próximo.
O último prazo com que o PSDB acenou, para o “desembarque do poder” vence amanhã, 12 de junho.
Mas tudo indica que será mais uma vez adiado como forma de “manter a governabilidade”.
A governabilidade de quem ou do que.
Não está suficientemente esclarecida.
3º ATO. Desde a eleição da presidente Dilma, em 2014, parcelas significativas da população brasileira, auto identificadas como “homens de bem” ou “gente de bem”, fez uso sistemático de bateção de panelas para protestar “contra a corrupção”.
4ª ATO. No julgamento mais recente, para tirar da presidência o ladrão, pechelingue, etc, etc foram utilizadas as manobras mais torpes, insidiosas e repugnantes sob os olhos supostamente vendados da lei.
5º ATO. Mas os malhadores de panelas, a referida “gente de bem” só vem utilizando seus utensílios para os fins convencionais, o que significa dizer, cozinhar o galo, entre outras alternativas.
Mas o espetáculo, a ópera em cartaz, continua.
Com promessa de cenas inéditas e emocionantes.