Por Cláudia Pavan Lamarca, via Cleusa Lourandi. em sua página do Facebook –
A retirada do busto do meu pai do Parque Estadual de Rio Turvo, no Vale do Ribeira, não resultou da discussão ou análise técnica, já que o ato derivou-se de uma pasta de cunho ambiental, mas travou-se mediante a determinação unilateral de um representante do poder, logo, confere ao ato, o caráter político e autoritário.
Resta a figura minimizada e patética do homem, travando uma “luta” irracional com um fragmento de rocha e metal inerte. A cena, mais do que grotesca e medieval, traduz o MEDO que a figura do Lamarca ainda provoca nos representantes da direita.
Antagonicamente, a ardil atitude, não produz em mim a revolta esperada por alguns, mas a real satisfação de ter a absoluta certeza de que após 45 anos de sua morte, Lamarca ainda assombra o opressor e que a morte não desmaterializou a sua força como exemplo de luta.
Os nossos heróis situam-se além de bustos ou estátuas, transcendem no tempo e permanecem onde nunca serão extirpados, na memória, no coração e na determinação de continuar na luta!
OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER!
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