Vivi para ver um âncora da BAND comentando sobre a destruição das empreiteiras brasileiras pela OPERAÇÃO LAVA-JATO. Destruíram sem piedades os CNPJs, quando deveriam ter punido os CPFs corruptos. Vale lembrar que essas empreiteiras incomodavam o capital estrangeiro. Hoje nossas grandes obras PÚBLICAS são feitas por empreiteiras europeias ou norte-americanas. Entenderam?
Por Claudio Viola, compartilhado de Construir Resistência
Vivi para ver um ministro do STF dizer que “não existiram pedaladas fiscais” no famigerado golpe parlamentar contra DILMA em 2016. O ministro do STF assume que foi um impeachment de cunho político. De que adianta vir na mídia para dizer isso AGORA?
Vivi para ver o STF colocar um juiz semianalfabeto sob suspeição e desqualificar todas as suas sentenças. Ficou evidente que Sérgio MORO tinha como missão perseguir o PT e encarcerar o seu líder maior, nem que para isso tivesse que forjar provas que se desintegraram pela evidente imaterialidade. Coação, corrupção, prisões arbitrárias, conduções coercitivas ilegais e a tentativa de usar uma multa da PETROBRAS para aplicar num fundo que iria patrocinar os voos políticos de Moro, Dallagnol e seus cúmplices da LAVA-JATO. Se alguma alma ingênua ainda acredita na farsa eu aviso que MORO afirmou publicamente que a missão da LAVA-JATO era destruir o PT.
Toda essa gente que referi, todos os jornalistas que agora expiam seus pecados em colunas e editoriais de jornais, foram agentes ativos para a construção do GOLPE contra Dilma, para a destruição da imagem do Partido dos Trabalhadores e para a viabilização de uma candidatura (e vitória) de um político desqualificado, corrupto e genocida como Jair Bolsonaro.
O PODER JUDICIÁRIO brasileiro, com seus bolsões de juízes, procuradores, promotores e desembargadores efetivamente contaminados politicamente, com projetos de direita e extrema-direita, foram personagens cruciais para que o Brasil chegasse ao fundo do poço. Gente que deveria se pautar pela isenção, pelo senso de justiça e pelo profissionalismo que seus cargos públicos exigem não passaram de militantes políticos em prol de um projeto de poder.
E o que falar dos agentes da grande MÍDIA que agora apedrejam o bode que criaram e que colocaram na sala? Essa mídia que prosperou na DITADURA MILITAR, que foi contra as “DIRETAS JÁ”, que bancou COLLOR DE MELLO em 1989 e que desde 2013 abraçou o projeto de destruir o PT e todo o seu legado social e econômico de mais de uma década. Haja estômago para suportar tanta hipocrisia
Claudio Viola é profissional de marketing, economista e cartunista.
