Por Washington Luiz de Araújo, jornalista, Bem Blogado –
Saray Delivery está se guardando para quando a pandemia acabar. E nesta postagem fala sobre os foliões e folionas de rua que ficarão cada um no seu quadrado no carnaval. É o Bloco Solidário Pela Vida.
Em Paquetá, microcosmo efusivo da folia do Rio de Janeiro, 14 blocos se reuniram de forma virtual e decidiram: “Não vamos colocar nossos blocos na rua”. E assim também se dará em todo o Rio de Janeiro, nos pequenos e nos grandes blocos, que levam de centenas a um milhão de pessoas às ruas.
Vejam também a mesma posição nos carnavais de Recife, Salvador e São Paulo e Belo Horizontes. Com os demais estados brasileiros, todos numa só expectativa: quando a pandemia acabar será um carnaval como nunca aconteceu. Fora Pandemia! Haja folia! Veja texto sobre o carnaval de 1919, o primeiro depois da tragédia da gripe espanhola.
Veja manifesto dos blocos da Ilha de Paquetá, vídeos do Carmelitas, um dos maiores do Rio, e músicas alusivas a um carnaval de solidariedade, onde um são milhões, cada um no seu canto, mas unidos pela vida. Exemplo para certos desgovernantes, bloco de genocidas, que priorizam a grana e agem com descaso sobre os mais de 230 mil mortos.
“Carnaval pode esperar, sua vida, não”. Vídeo do SUS BH, Belotur e Prefeitura de Belo hoprizonte:
Bloco Carmelitas: Santa Tereza(RJ) pede passagem e manda recado para os vacilões contra a vacina e avisa não vai sair às ruas no carnaval.
PAQUETÁ NÃO VAI BOTAR SEUS BLOCOS NA RUA – Manifesto dos Blocos e Organizadores de Eventos do Carnaval da Ilha 2021
Os organizadores dos blocos e dos eventos carnavalescos da Ilha de Paquetá abaixo assinados, declararam por meio desse manifesto que não vão desfilar em 2021. Uma atitude em nome da vida e para reduzir os danos causado pelo COVID-19 que está aumentando em nossa amada ilha. Estamos passando por um momento difícil, mas juntos e unidos seguiremos fortes.
Seja consciente com você e com o seu próximo. Seja consciente com Paquetá!
OBS: E se mais algum bloco quiser assinar o manifesto, é só mandar uma mensagem e iremos recolher a assinatura.
Assinam: Bloco do Camelo, Bloco Explosão de Paquetá, Bloco turma do Copo, Bloco Paz e Amor, Dengue 40°, Bloco da Colônia, Bloco da Tartaruga, Bloco dos Coqueiros, Bloco do Corso, A Foliona, Toma Uma Paquetá, Fecha Bar Pqt, Bloco dos Primos Ilha de Paquetá, Serragen’s
Recife, Galo da Madrugada vai cantar no virtual, sábado, 13 de fevereiro, às 9 horas da manhã.
“Nos últimos 43 anos você se preparou para ir à folia no Galo da Madrugada, dessa vez, fique em casa que nós iremos até você! Então já vai se preparando para curtir o programa especial do Galo da Madrugada feito com muito carinho!” ⠀⠀
https://www.youtube.com/watch?v=vIweAyprf-Y
Olodum confirma que fará ‘live’ durante o Carnaval de 2021.
https://www.youtube.com/watch?v=Yw_dPzyDMwo
São Paulo:
Festival Tô Me Guardando: confira a programação completa
Durante o evento virtual e gratuito, que será realizado entre 12 e 28 de fevereiro, serão apresentadas atrações dos blocos de carnaval de rua da cidade
http://www.capital.sp.gov.br/noticia/festival-to-me-guardando-confira-a-programacao-completa
Mart’nália canta “Até Quarta-Feira” (Humberto Silva e Paulo Sette) Carnavalança
Embora a Biscoito Fino não tenha dado o devido crédito no seu canal do Youtube, lembramos que Carnavalança é um projeto literomusical de autoria da escritora Mirna Brasil Portella. Mart’nália foi a produtora musical do CD que é parte do projeto.
Chico Buarque canta “Quando o Carnaval Chegar” (Chico Buarque)
Maysa canta “Bloco da Solidão” (Evaldo Gouveia e Jair Amorim)
“Dança da Solidão” (Paulinho da Viola). Cantam Marisa Monte e Paulinho da Viola
Site 360meridianos: “O carnaval de 1919 foi digno do Rio de Janeiro e do primeiro ano em que a humanidade, após tantos horrores, passa a gozar de uma nova era de paz”. Assim o jornal A Noite noticiou o fim da folia, no dia 5 de março, quarta-feira de cinzas. Também naquela data, o Correio da Manhã afirmou que o carnaval tinha sido “de um brilhantismo sem precedentes”.
Para o brasileiro, diziam os jornais, o carnaval é a festa que dá força e “liberta da tristeza que passamos o resto do ano”. E, pelo tamanho da tristeza enfrentada em 1918 com a epidemia de Gripe Espanhola, a folia de 1919 tinha mesmo que ser eterna – ou perto disso.”
O carnaval do fim do mundo: como a gripe espanhola revolucionou a folia carioca
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