Se Adriano preso, o que será que poderia contar?

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Por Gustavo Gindre – 

O cara foi capitão da PM, fez treinamento de elite das forças armadas, virou um sniper, conhecido pela brutalidade no treinamento dos recrutas e pela frieza ao matar.

Na PM se tornou amigo do Queiroz, homem de confiança dos Bolsonaro, e passou a trabalhar como matador da família do bicheiro Maninho.




Por iniciativa de Flávio Bolsonaro, ganhou a medalha Tiradentes, a maior honraria do estado do Rio de Janeiro. Na época em que recebeu a medalha, ele estava preso, acusado de assassinato.

Em 2014, foi expulso da PM. Nessa época já era líder do Escritório do Crime, principal grupo de matadores da milícia.

Sua esposa trabalhava no gabinete de Flávio Bolsonaro desde 2010. Sua mãe passou a trabalhar no mesmo gabinete em 2015. Ambas foram demitidas dias depois da vitória de Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais de 2018.

O Escritório do Crime é o principal suspeito da morte de Marielle e Anderson. Adriano Magalhães da Nóbrega estava foragido e hoje foi morto pela PM da Bahia.

Se ele fosse preso, o que será que poderia contar?

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