Por Moacyr Luz, em sua página no facebook
São onze da noite. Ainda não acreditando que a Selma Reis, uma cantora da minha geração, virou uma estrela no céu. Acho que a conheci em 1988, ela com olhos enormes, voz vibrante, na minha casa da Tijuca, cantando todas as nossas canções. Bela, uma diva pra ser reverenciada. Não lembro quando, mas um dos seus discos se chamou “Sõ Doí Quando eu Rio” , título de uma melodia da parceria Moa&Aldir, música que, ainda inédita, soprei pra ela no telefone, saindo do forno.Depois, Selma gravou “Revela” Moa&Salgado Maranhão, interpretou outras tantas, gravou Paulo Cesar Pinheiro, fez musicais, longos cabelos, mensageira dos poetas desse enredo.
Deixando de cuidado com as´palavras, foi uma porrada! Me cortou de espanto… Fica a minha saudade. Guardo um abraço pra Locca Faria, um amor que eu vi nascer…