Compartilhado de Jornal GGN –
Para os promotores do Rio, Flávio Bolsonaro comprava imóveis com dinheiro vivo para encobrir os rastros da “rachadinha”
Jornal GGN – Os ex-assessores de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro sacaram, em dinheiro vivo, pelo menos R$ 7,2 milhões. O montante corresponde a 60% dos salários que eles receberam dos cofres públicos durante os anos em que trabalharam para o filho do presidente da República. A informação foi divulgada pelo Estadão desta sexta (14).
“As retiradas dos assessores coincidiram com períodos nos quais, segundo o MP do Rio, Flávio pagou despesas usando dinheiro em espécie. O cálculo considera 24 ex-funcionários do atual senador quando ele era deputado estadual no Rio e exclui valores sacados pelo ex-assessor Fabrício Queiroz”, anotou o jornal.
Para os promotores do Rio, Flávio comprava imóveis com dinheiro vivo para encobrir os rastros da “rachadinha” – o esquema que desvia dinheiro público a partir da devolução de parte do salário dos assessores.
Flávio comprou um apartamento oficialmente por R$ 310 mil em 2012, mas os promotores descobriram que ele pagou “por fora” ao vendedor um total de R$ 638 mil. Além disso, ele usou R$ 86 mil em espécie para comprar 12 salas comerciais em 2008.