Por Mario Marona, jornalista –
18 milhões de civis russos – denominados soviéticos, na época – foram mortos pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial.
Entre eles, havia muitos judeus.
O número total de judeus mortos, na Alemanha e nos países ocupados, a maioria dos quais assassinados em campos de concentração, foi de mais de 6 milhões.
Seria espantoso se o povo russo, mesmo hoje, tanto tempo depois, apoiasse regimes de natureza fascista, no seu próprio país ou em outros países.
Assim como é chocante quando se lê nos jornais que “a comunidade judaica” brasileira apoia Bolsonaro, um presidente neofacista e defensor da tortura, dos assassinatos políticos e das ditaduras.
Será que não existe uma “outra” comunidade judaica, suficientemente numerosa para se manifestar de maneira ruidosa contra este governo?