No domingo, dia 6 de março, serviços de segurança ucranianos prenderam Mikhail Kononovich e seu irmão Aleksandr Kononovich. Os dois fazem parte da liderança da União da Juventude Comunista Leninista da Ucrânia (UJCLU).
Por Beatriz Castro, compartilhado de DCM
Na foto: Os comunistas Aleksandr Kononovich e Mikhail Kononovich – Reprodução
Também no domingo, a assessoria de imprensa do Serviço de Segurança da Ucrânia (SSU) declarou que os irmãos Kononovich foram presos na capital do país, Kiev, e colocados na prisão. O SSU os acusa de serem propagandistas com visões pró-Rússia e pró-Belarus com o intuito de desestabilizar a situação interna da Ucrânia e criar o “cenário de informações necessárias” para canais russos e bielorrussos.
A Federação Mundial da Juventude Democrática (FMJD) denunciou as prisões dos líderes do UJCLU e clamou aos grupos jovens progressistas de todo o mundo que se mobilizem para pedir pela liberdade dos rapazes, uma vez que suas vidas correm sério perigo sob custódia das forças de segurança.https://14c9cbf3e0ea784b32c55b454a1b634d.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Após o golpe de Estado ocorrido em 2014 na Ucrânia – que ficou conhecido como Euromaidan –, grupos de esquerda têm sido alvos do governo e por este perseguidos, bem como perseguidos por ultranacionalistas e forças neonazistas. Em 2015, leis “descomunizadoras” foram aprovadas para banir símbolos comunistas. Com base nessas leis, a comissão eleitoral barrou o Partido Comunista da Ucrânia (PCU) de participar das eleições de 2019.