Enviado por Jns
Esse é o mais consagrado de todos os discos lançados pelos Beatles.
Contêm pelo menos dois dos maiores sucessos do grupo (Lucy in the Sky with Diamonds e A Day in the Life) e foi o primeiro álbum conceitual da história da música. Desde então, o álbum não deixou de liderar as listas de melhores discos do rock e continua sendo uma referência cultural.
O artista pop Peter Blake, o criador conceitual da capa de “Sgt. Pepper”, clicado atrás do bumbo, durante a sessão de fotos do álbum histórico.
Paul McCartney nos dá a melhor descrição do tema do álbum: “Porque não pensar o álbum inteiro como se a Pepper Band realmente existisse, como se o Sgt Pepper estivesse, de fato, gravando um disco?”.
Bill Harry, o fundador do Mersey Beat, o jornal de música local extremamente influente que cobriu cena musical da cidade no início de 1960, defende que McCartney é quem concebeu a ideia de ter “um monte de celebridades, mortas ou vivas, dispostas na capa do álbum”. Embora Brian Epstein, empresário dos Beatles, e o produtor George Martin estivessem céticos no início, os Beatles insistiram e o resultado foi, na fala eloquente de HARRY, “a capa mais famosa de qualquer tipo de música e uma das mais imitadas imagens de todo o mundo”.
Foto dos Beatles com o figurino Sgt. Pepper
Para esta capa histórica, os Beatles reuniram os fotógrafos Robert Fraser (que já havia se tornado famoso com outras capas dos Beatles) e Michael Cooper, e o artista pop Peter Blake. Blake havia feito uma peça para os Beatles no início dos anos de 1960 e era conhecido por suas colagens interessantes sobre ícones populares como Marilyn Monroe e Elvis Presley. O time formado por Blake e Cooper solicitou aos Beatles que listassem seus 12 heróis mais populares da história. A lista engordou, chegando a quase 70, 60 dos quais foram incluídos na capa.
O escritor britânico Kenneth Tynan afirmou que o “Sgt. Pepper” representava “um momento decisivo na história da civilização ocidental”. Em um mês, o álbum vendeu 500 mil cópias no Reino Unido, e em três meses, 2,5 milhões nos Estados Unidos.
A mansão onde John Lennon residiu foi colocada à venda em janeiro de 2014 por £ 14 milhões de libras.
Lennon comprou a propriedade de seis quartos em Weybridge, Surrey, por £ 20 mil libras em 15 de Julho de 1964, e viveu lá, com sua primeira esposa Cynthia, até 1968.
Ele compôs “I Feel Fine”, “Ticket to Ride”, “Norwegian Wood”, “I Am the Walru”s, e uma série de canções do lendário álbum “Sgt. Pepper” na propriedade que pode ser alcançada em uma hora de carro a partir de Londres.
“John se mudou para lá sabendo que não seria para sempre. Não era realmente o seu cenário. Ele era mais uma pessoa da cidade que uma pessoa do campo. Ele gostava da agitação da cidade, mas, naquela época, Londres tinha-se tornado opressiva para a banda, e John e Cynthia precisavam de espaço. “, diz Mark Lewisohn, estudioso e autor de “The Beatles: All These Years, Volume One – Tune In.”
“O Cristianismo vai desaparecer. Vai diminuir e encolher. (…) Nós, Beatles, somos mais populares do que Jesus neste momento. Não sei qual vai desaparecer primeiro – o rock and roll ou o Cristianismo. Cristo não era mau, mas os seus discípulos eram obtusos e vulgares. É a distorção deles, que estraga o Cristianismo para mim”, esbravejou Lennon, critico mordaz da antiga espiritualidade, um ano antes do lançamento deste álbum.