Por Breno Altman, via Mara Rocha, no Facebook –
A iniciativa da Frente Povo Sem Medo, liderada pelo MTST, de abrir um ciclo de debates programáticos no campo que representa, está coberta de legitimidade e pode colaborar positivamente para a reconstrução de uma alternativa democrático-popular.
A grande imprensa busca envenenar o ambiente, tentando caracterizar esse processo como alavancagem de uma candidatura presidencial do próprio Guilherme Boulos, com ou sem Lula no páreo, levando parte da esquerda a cair nessa esparrela, que incita o patriotismo partidário de uns contra outros.
Claro que há grupos antipetistas tratando de tirar alguma vantagem dessa mobilização, mas sua pauta e organização, até o momento, têm sido marcadas pela generosidade e a amplitude, com convites à participação de várias lideranças do PT e dos movimentos sociais que compõem prioritariamente a Frente Brasil Popular.
Concorde-se ou não com suas eventuais conclusões, em termos políticos ou eleitorais, é mil vezes preferível que o sectarismo seja substituído pelo debate programático, que recusa a adesão incondicional, mas tampouco deve ser tratado como fratricídio.
Que mil flores floresçam, dizia Mao.
A Frente Brasil Popular lançou seu Plano Popular de Emergência, realizando debates e atos por todo o país. Agora segue pelo mesmo método a Frente Povo Sem Medo. Essas e outras são iniciativas elogiáveis, que vão criando ambiente propício para a definição de um programa mínimo das classes trabalhadoras, alem de avançar, mesmo com idas e vindas, no rumo de uma coalizão estratégica e orgânica do campo popular.
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