Por Wilson Renato: Jornalista dedicado às cervejas de qualidade –
A Backer é uma empresa séria e com donos inteligentes. Tem 20 anos de mercado, bom conceito perante os consumidores, conquistado com seriedade e inovação. Já ganhou vários prêmios, inclusive o atual Melhor Cervejaria da América do Sul. Não iria arriscar tudo isso adotando processos de produção inseguros e baixando o nível dos seus produtos.
Coincidentemente, após conquistar mercados importantes, a começar pelo mineiro, a Backer foi alvo de tentativa de compra por parte de uma grande cervejaria. Após terem seus sonos recusado a proposta de mais de duas centenas de milhões de reais, começou a ser alvo de fiscalização tributária, da Polícia Federal, do Mapa com mais frequência que o normal.
Isso nunca deu em nada até os recentes acontecimentos, inexplicáveis até agora, pois a Backer não usa os produtos tóxicos encontrados em garrafas da marca Belorizontina, responsáveis pelo mal que acometeu alguns consumidores.
Ainda não encerradas, as investigações apontam mais para a hipótese de sabotagem. A imaginação é livre para concluir por parte de quem. Descobriu-se que os produtos tóxicos foram misturados na água que abastece a produção, o que reforça a hipótese de sabotagem.
O pior são os danos causados a consumidores, certamente. Mas ruim também são os impactos negativos para todo o setor artesanal de cervejas, que vem conquistando cada vez mais público graças à qualidade e diversidade de produtos.
São anos e anos de trabalho sério, profissional, ético agora ameaçados.