Conto “O duplo”, da nossa colunista Sonia Nabarrete, foi dramatizado no projeto “Brasileiros em Prosa e Versa ou vice-verso” pelo grupo P.U.T.O. – Por Um Teatro Orgasmático.
Assista ao vídeo, mas antes leia, Sonia Nabarrete (foto) que conta sobre o conto: “O duplo foi publicado pela primeira vez em 2014 na revista literária Vacatussa, em um projeto que dá visibilidade a autores iniciantes. Ganhei, inclusive, meu primeiro cachê como autora.
Depois o conto foi inserido no meu livro Contos Safadinhos, lançado em 2018 pela Editora Alink e totalmente ilustrado por Mariana Cristal Hui.
No ano passado, O duplo saiu na revista digital Ser Mulher Arte, onde chamou a atenção do Grupo PUTO, de Curitiba, que desenvolve o projeto Brasileiro em Prosa e Versa ou vice-verso e prevê a leitura de 50 textos de ficção de autores nacionais, do século XIX até hoje. Quando Rodrigo Hayalla me procurou pedindo autorização para ler o conto no youtube, imaginei que fosse algo tipo sarau, mas fui surpreendida pela competente dramatização. Adorei o resultado!”
Encenação do conto de Sonia Nabarrete “O Duplo”.
Sobre o grupo PUTO: A sigla P.U.T.O. (Por Um Teatro Orgasmático) ressalta a busca por um teatro propulsor de encontros intensos, prazerosos e capazes de engendrar vida(s).
Desde sua formação em 2013, o Grupo P.U.T.O. realiza experimentações cênicas, ações de formação de plateia e incentivo à leitura; tendo como um de seus focos de pesquisa a relação entre o teatro e a literatura. A prática do grupo pauta-se na investigação da cena a partir de elementos de musicalidade e nas diversas possibilidades de relação com o público.
ELENCO: Ali Freyer e Rodrigo Hayalla www.producoesdopinguim.com
Projeto realizado com o apoio do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba Realização: Enxame Cultural
Produção: Pinguim Produções
Apoio: Canal Nossas Leituras
Incentivo: Grupo Positivo
“O Duplo” – um conto genial de Sonia Nabarrete
O cientista decidiu construir seu duplo, que foi desenvolvido absolutamente à sua imagem e semelhança. A mesma aparência, a mesma personalidade, ele mesmo em dose dupla.
A ideia é que o duplo ficasse com as atividades chatas, como acordar cedo, trocar pneu, discutir a relação, participar do almoço de domingo na casa da sogra, pedir empréstimo no banco, pagar impostos, ir à assembleia do condomínio, acompanhar a mulher nas compras.
Ele ficaria apenas com o que é gostoso: comer e beber bem, viajar, ter uma vida cultural intensa, encontrar-se com a amante fogosa.Assim foi feito.
O único problema era acertar as agendas porque ambos não poderiam ser vistos simultaneamente em lugares diferentes. Nem precisa ser cientista para saber disso. Qualquer estudante de Física sabe que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo.
Leia todo o conto aqui: http://www.sermulherarte.com/2020/04/o-duplo-um-conto-genial-de-sonia.html
Imagem da capa do post: Acrílico sobre tela de Wil Shepherd
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