Compartilhado de Jornal GGN –
Ontem, a PF deflagrou uma operação contra uma quadrilha que se valeu mais de uma vez de aviões da FAB – uma notícia explosiva e relevante. Membros da FAB participaram das operações conjuntamente com a PF.
Não é pouca coisa. Um sargento foi preso na Espanha, transportando 39 kg de cocaína em um avião da FAB que fazia parte da comitiva presidencial que, teoricamente, deveria ser supervisionado pela Associação Brasileira de Inteligência (ABIN).
A denúncia veio da Espanha, foi investigada pela Polícia Federal. Ontem, a PF deflagrou uma operação contra uma quadrilha que se valeu mais de uma vez de aviões da FAB – uma notícia explosiva e relevante. Membros da FAB participaram das operações conjuntamente com a PF.
Recorde-se que o principal suspeito, Sargento Manoel Silva Rodrigues, da FAB, processou Eduardo Bolsonaro por tê-lo impedido de apresentar sua versão na Câmara. Segundo os advogados, “não restou alternativa a não ser acionar a Justiça para que pudesse ser ouvido, já que, segundo alega, os membros do Gabinete de Segurança Institucional estariam dizendo inverdades a respeito do caso”, conforme reportagem do DCM.
Vamos ver como os jornais repercutiram a denúncia.
Folha de São Paulo
Nada deu. Julgou mais relevantes os seguintes temas:
Ex-secretário de Covas que comandou reforma do Anhangabaú assumirá Fundo Social de SP
Estadão
Na primeira página, destinou o espaço menos nobre ao tema: um pequeno quadrado no canto inferior direito da página.
Considerou mais relevantes os seguintes temas:
Benefícios em estatais vão de adicional de férias de 100% do salário a ajuda de R$ 1,2 mil por filho
O Globo
Apenas uma nota no Blog de Bela Megale:
A Justiça Federal do DF determinou o sequestro de imóveis e veículos dos envolvidos no esquema. Militares da FAB também participam do cumprimento das medidas.
As investigações são um desdobramento do caso que envolveu o sargento brasileiro Manoel Silva Rodrigues, flagrado com 37 quilos de cocaína em um avião da comitiva presidencial, em 2019. Segundo a PF, além do sargento, outras pessoas “se associaram ao militar, de forma estável e permanente, para a prática do crime de tráfico ilícito de drogas, tendo sido apresentado à Justiça elementos que indicam pelo menos mais uma remessa de entorpecente para Espanha”.