“Putinha do Lula, putinha do Lula”.
Mais respeito, minha filha, mais respeito.
“Vagabunda, vagabunda!!!”
Não, minha filha, você não me conhece… “
Velha doida, velha doida!”.
Não, vocês são irracionais, precisam conhecer nossa história.
“Deve ser filha de ladrão!!”
Não, rapaz, vivi a época da ditadura, vou morrer lutando contra ela. Você não sabe o que está dizendo… vocês são formados pela televisão. Sem encostar, não tenho medo de nada, já enfrentei coisa pior, você não sabe de nada, é preguiçoso!! Encosta que eu devolvo!!!
“Filha da puta!!”
Me respeite, eu vivi a história, você é um desinformado.
E foi assim que conheci uma heroína a ponto de entender com quantos filamentos se faz a fibra de uma grande mulher.
Por falta de melhor nome, anotei na caderneta de fotos: agosto de 2015, Avenida Paulista,
A GRANDE DAMA VERMELHA, a quem devo uma lição de extrema coragem, paciência e lucidez.