Colunista do Bem Blogado, Carlos Eduardo Alves é sempre lúcido e contundente em suas postagens aqui e no Facebook. Aqui vão duas do grande jornalista.
“Esqueça ideologia, qualquer que seja. Toda vez que aparece em algum evento internacional, não é possível não se envergonhar do Brasil de Temer. Ele fica pequeno diante de qualquer chefe de Estado. Brega, deslumbrado e decrépito. Chega a ser menor do que a cafonice de Sarney.
Como um sujeito desses, um eterno sem-voto que chefia uma gangue campeã em corrupção pode ser presidente do Brasil? Culpa das concessões do PT, sim, mas principalmente da passividade da população.
Temos um presidente reconhecido como corrupto e sem lastro popular algum. Temer e a quadrilha de sem-votos retratam o fim do Brasil. Ele é, entre centenas de coisas péssimas, deprimente.
Na esquerda, ninguém, igual a Lula
Ando meio por fora e não li as últimas entrevistas do Lula. Mas li reações espumantes de gente simpática ao PSOL e essa maravilha prometida que será a “nova esquerda”. A não ser que Lula tenha ofendido alguém, a questão de fundo é outra para justificar tanta raiva: muita gente do PSOL e os simpatizantes de não sei o que de esquerda entendem que têm que sepultar Lula para criar o “novo”. Engano primário.
O problema é que não existe pessoa ou ideia na esquerda, inclusive no PT, que tenha 10% da inserção popular de Lula. Logo, ninguém vai “herdar” esse espólio do ex-presidente caso ele seja “sepultado”. Até lá, essa conversinha de “nova esquerda” é encantadora, mas de gueto, de ter 3% do eleitorado, se tudo correr bem.
Não gostou? Tome mais chá de cogumelo quando falar sobre a necessidade de usar a mão esquerda para enterrar Lula e assim ganhar as massas. Ou leia “análise” política do Sakamoto.
