Por Washington Luiz de Araújo –
O ilegítimo, usurpador, Temer não reconhecer a eleição para a Assembleia Constituinte na Venezuela é um elogio para Maduro. É o podre falando de Maduro.
O governo Temer, que nasceu ilegal, não tem moral nenhuma para falar da política interna de nenhum país.
Ele, Temer, que já espalhou muita rodinha, em reuniões de cúpula de mandatários pelo mundo – disfarça, o Temer tá passando… -, não só nasceu ilegal como foi se sujando a cada dia no poder. Corrupção a torto e a direito o levou de imediato à comparação com Dilma Rousseff.
Aqueles que se perfilaram ao lado do roto, mostraram-se esfarrapados. A grande parte da classe média que interrompeu o almoço de domingo para ir para a rua, que amassou muita panela, está sumida, envergonhada e prejudicada.
Aqueles que se achavam parceiros do 1% que viaja de jatinho e torciam o nariz para o pobre que pegava um avião em Congonhas ou no Santos Dumont, agora, como diz o meme do Facebook, correm o risco de encontrar os pobres sentado ao seu lado num “buzão” da rodoviária.
Ah, mas estava falando do podre que não reconhece as eleições do Maduro. Justo ele que se diz presidente da República mas não tem um voto sequer e sua popularidade parece mais a posição do Atlético Goianiense no Brasileirão (se virar fica em primeiro).
E por falar em voto, o podre está comprando muita gente para não perder o poder. Se for cassado, já vai tarde, pois nem deveria ter vindo, e se ficar, vai continuar apodrecendo.
E tem a cara de pau de deitar falação sobre os outros, só porque os Estados Unidos são inimigos. E neste time está ao lado dos caciques do capital financeiro e da Globo, que hoje diz não mais querê-lo. O governo Maduro tem apanhado muito, mas, certamente está pouco preocupado com Temer: “O poder econômico no Brasil decidiu tirá-lo porque ele já cumpriu seu papel de assassino político”, bateu o presidente da Venezuela.