Homem que aparece com camiseta com rosto de Bolsonaro estampado já teria passagem pela polícia. Relógio é uma das duas peças do francês Balthazar Martinot existentes no mundo.
Por Plinio Teodoro, compartilhado de Revista Fórum
Um morador de Catalão, em Goiás, identificou o homem que quebrou o relógio trazido ao Brasil em 1808 por Dom João VI, que estava em exposição no Palácio do Planalto. A destruição ocorreu em meio ao ataque terrorista no dia 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Planalto, o Congresso e o edíficio-sede do Supremo Tribunal Federal (STF).
Imagens divulgadas pelo Fantástico, da TV Globo, no domingo (15) mostram o homem, que estava com uma camiseta com o rosto de Bolsonaro estampado, puxando o relógio de uma mesa, atirando-o ao chão. Em seguida, o terrorista desaparece e volta com um extintor, que ele usa para tentar destruir por três vezes a câmera de segurança que flagrou a cena.
O homem foi identificado em um grupo de WhatsApp como Claudio – “Claudinho” – e já teria passagem pela polícia por roubo.
“O nome dele é Claudio, chamam de Claudinho, foi meu vizinho na Vila Cruzeiro, já foi preso por roubo. É perigoso, perigosíssimo”, disse o denunciante, segundo reportagem divulgada pelo site Goiás 24 horas.