É que me dói no coração a falta de humanidade. O filho do Alckmin morreu, e nesse dia eu vi apenas o pai, que perdeu seu filho – tenho certeza absoluta de que naquele dia ele soube que nada mais tinha importância, só o filho que se foi.
E orei pra ele, porque a dor deve ser inimaginável. Porque acima de tudo somos todos gente, não importa de que partido. Quem tem filhos sabe.
E vejo há tanto tempo essas mensagens de ódio, de dizerem pra morrer, pra matar. Isso não pode ser certo.
Imagino a Dilma, com a idade que ela tinha, sendo torturada por um ideal que não era dela, que era de um País.
Que eu voto hoje, que eu posto o que quero no Facebook, porque ela e outros foram torturados, e gente morreu, e gente sofreu, por mim, pelos meus filhos, netos, bisnetos!
Eu não quero, não posso, nunca me orgulharia de defender os motivos de quem deseja a morte alheia. De quem se beneficiou de um regime que MATOU em nome do poder.
Eu não.