Tiros contra o “barulhaço”: o fascismo mora ao lado

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Por Washington Luiz de Araújo, jornalista – 

Quando ouvi relatos de que fascistas estavam atirando em pessoas que realizam o “panelaço” contra Bolsonaro, não intuí que estes tiros estavam tão próximos de mim e de minha companheira. Estamos de quarentena na mesma rua, a uma quadra, do acontecimento relatado pelo síndico nesta carta, enviada por uma amiga jornalista do Rio de Janeiro, que mal sabia que eu era vizinho do perigo fascista.

No dia 31 de março (oh, data propícia!), um louco fascista atirou contra um apartamento, no bairro de Perdizes, São Paulo, cujos moradores realizavam “barulhaço” contra o presidente que quer as pessoas nas ruas, expostas ao coronavírus.




A ojeriza a Bolsonaro cresceu de acordo com as suas ações tresloucadas contra o combate à pnademia.  Não vão nos calar. O “barulhaço” tem crescido dia a dia. Até em lugares de classe média alta.

Que as autoridades da Segurança Pública ajam com a mesma presteza do síndico que denunciou o crime. Querem nos matar com o coronavírus e a tiros.

Bolsonaro tem sido cobrado neste “barulhaço” de sua responsabilidade às mortes que têm  acontecido e que vão acontecer. Em vez de reagir com tiros, agressões, seus seguidores deveriam ter consciência da catástrofe ocasionada por aquele que ocupa muito mal a cadeira presidencial.

Vejam a carta do síndico, que agiu prontamente contra agressão fascista:

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