Compartilhado da Revista Fórum –
Escola de samba paulista levou imagem gigante de Marielle ao Anhembi no enredo É Coisa de Preto, que falou ainda sobre a violência policial contra negros
Uma imagem gigante de Marielle Franco, segurando uma máscara de Flandres – instrumento de tortura usado contra negros na escravidão – sobre os dizeres “as minorias são maiorias”, foi levada ao Anhembi pela Tom Maior no desfile das escolas de samba do grupo especial de São Paulo na madrugada deste sábado (22).
A imagem de Marielle estava no último carro da escola que, com o enredo É Coisa de Preto”, exaltou personalidades negras como Wilson Simonal, Elza Soares, Carolina Maria de Jesus, Mano Brown, Madame Satã, Machado de Assis, Pixinguinha, entre outros.
Em alguns momentos, durante a frase “lutar, é preciso lutar por igualdade”, a bateria parou e os ritmistas e outros integrantes levantaram o braço com o punho fechado. O gesto simboliza resistência e solidariedade em movimentos como o “black power” surgido EUA.
A escola de samba também levou a violência da polícia contra os negros em uma das alas, quando foliões vestidos de PMs iniciam uma perseguição.
Tom Maior traz crítica contra a violência contra negros e comunidades excluídas. #Globeleza pic.twitter.com/IFZvC2QxV3
— G1 – São Paulo (@g1saopaulo) February 22, 2020
A alegoria que encerra o último setor da Tom Maior retratou personalidades que atuaram na vida política do Brasil. A frente da escultura de Marielle Franco, a faixa “as minorias são a maioria”#Globeleza pic.twitter.com/82EXn4AsYk
— GustFolia (@GustFolia) February 22, 2020