Após as derrotas na eleição presidencial de outubro e na tentativa golpista do 8 de janeiro, os fascistas estão desesperados. O site Metrópoles revelou nesta terça-feira (1) que “três bolsonaristas de destaque bateram à porta de Alexandre de Moraes nos últimos dias, mas foram ignorados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)”.
Por Altamiro Borges, compartilhado de seu Blog
A notinha até dá nome aos bois. “O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, e os deputados Carla Zambelli (PL) e Otoni de Paula (MDB). No caso de Valdemar e de Otoni, o contato foi feito por interlocutores de ambos. Já no de Zambelli, foi a própria parlamentar quem procurou Moraes”.
Ainda segundo a matéria, “o objetivo do trio é o mesmo. Sinalizar ao magistrado que o discurso bélico contra o STF/TSE ficou para trás. No caso de Otoni, o deputado busca recuperar acesso às suas redes sociais. Valdemar, por sua vez, ainda sente os efeitos da pesada multa aplicada por Moraes ao questionar as urnas. Já Zambelli quer afastar qualquer risco de cassação e propor ser o elo para distensionar a relação entre Legislativo e STF”.
O desespero da deputada-pistoleira
Dos três bolsonaristas que se ajoelharam diante do ministro do Supremo a que parece mais desesperada no momento é a deputada-pistoleira Carla Zambelli. Na semana passada, ela deu uma entrevista bombástica para a CNN-Brasil, na qual tentou se distanciar do “fujão” Jair Bolsonaro e flertou com Alexandre de Moraes.
Suas declarações surpreendentes geraram a fúria das milícias digitais bolsonaristas, que passaram a chamá-la de traidora, canalha, covarde, vendida e outros adjetivos impublicáveis. O próprio ex-presidente, do seu refúgio nas terras do Pateta e do Mickey em Orlando, nos EUA, parece que ficou furioso com sua ex-bajuladora.
Segundo especulou Mônica Bergamo na Folha, “o ex-presidente afirmou a interlocutores com quem mantém contato direto no Brasil que foi traído pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Ele disse acreditar que a parlamentar fez um acordo com o ministro Alexandre de Moraes para se ver livre da ameaça de ser presa”.