Donald Trump foi condenado nesta sexta-feira (16) pelo juiz Arthur Engoron a pagar uma multa de US$ 354,9 milhões (R$ 1,76 bilhão) por inflar os números do balanço financeiro de sua empresa. O ex-presidente dos Estados Unidos também está proibido de fazer negócios no estado de Nova York pelos próximos três anos.
Por Caroline Saiter, compartilhado de DCM
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“O Tribunal proíbe Donald Trump de atuar como funcionário ou diretor de qualquer corporação de Nova York ou outra entidade legal em Nova York por um período de três anos”, escreveu o juiz em sua decisão.
Segundo a Promotoria, o empresário inflou o valor de seus ativos para obter vantagens em negociações com bancos e seguradoras. A procuradora-geral do estado, Letitia James, processou Trump e a Organização Trump em setembro de 2022.
Trump inflou seu patrimônio líquido em até US$ 2,23 bilhões nas demonstrações financeiras anuais fornecidas a instituições financeiras.
Letitia afirmou que os ativos cujos valores foram inflacionados incluíam propriedades de alto valor, como a mansão do político em Mar-a-Lago, na Flórida, e seu apartamento de cobertura na Trump Tower, em Manhattan, além de vários escritórios e campos de golfe.
A multa imposta a Trump foi calculada com base nos ganhos financeiros resultantes da manipulação dos ativos, bônus pagos a funcionários envolvidos e lucros fraudulentos em transações imobiliárias.
O ex-presidente negou irregularidades e afirmou ser alvo de uma perseguição política. Trump vai recorrer da decisão.