Um ato covarde é irrevogável

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Mario Marona pelo Facebook –

Ninguém que lê jornal neste país ignora que a mulher de Guido Mantega está se tratando de um câncer.




Ele foi xingado por manifestantes, no ano passado, quando foi com ela ao mesmo hospital em que estava ontem, para tratar da mesma doença.

O país inteiro soube disso.

Certamente, Sérgio Moro, o ministério público e a polícia federal souberam disso.

O ministério público, a polícia e o juiz que comanda uma investigação têm o dever de saber o máximo possível da vida de seus principais investigados.

É mentira que Sérgio Moro autorizou a prisão de Guido Mantega sem saber que sua mulher estava doente e que passaria por uma cirurgia hoje.

A prisão de Mantega foi autorizada por Sérgio Moro em agosto.

Ele não a revogou por causa de uma “infeliz coincidência”.

Tomou esta decisão por causa da repercussão negativa provocada pela covardia que havia cometido e que a estupidez do ministério público e da polícia federal cumpriram com prazer e exibicionismo.

Duvido que algum jornal relate estes fatos honestamente amanhã.

Até agora, as tevês e os portais da imprensa não o fizeram.

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