Por Ângela Bueno, para o Bem Blogado
Ainda estou embalada pela música “Um novo tempo”, de Ivans Lins e Victor Martins, que tão bem retratou a volta do Brasil, sob a batuta do Presidente Lula, aos palanques da cena política mundial em sua visita à China. Esse fato aconteceu ao mesmo tempo em que era indicado pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Coincidências à parte isso aponta para um outro lugar do Brasil na cena mundial.
Gostei da resposta dada por Lula a uma jornalista que perguntou se essa visita à não iria afetar as relações do Brasil com os Estados Unidos. Lula respondeu que o Brasil conversa com todos os países com os quais pode desenvolver parcerias que garantam nossa soberania e desenvolvimento.
As parcerias entre países se constroem por interesses comuns a ambos os implicados. Cada país tem que colocar seus limites e seus interesses, sob o risco de ser transformado no quintal do outro. E como bem escreveu Paulo Nogueira Batista Junior, O Brasil, pela sua grandeza territorial, localização e riqueza tem potenciais que fazem com que ele não caiba no quintal de ninguém (“O Brasil não cabe no quintal de ninguém”, livro que recomendo a leitura).
Estamos de volta a novos tempos de esperança e de reconstrução. Estamos vivendo um novo tempo, apesar dos perigos que nos rodam vindo de todos os lugares: do congresso nacional, que tem várias cadeiras ocupadas por representantes do antigo governo, que defendem de seus próprios interesses, para além dos interesses nacionais. Isso se reflete em todas às outras áreas da vida pública brasileira. Representantes ¨ da força mais bruta, da noite que assusta¨, como canta Ivan Lins e quer se fazer valer pelo uso do machado, da arma de fogo, do açoite e das fakes news.
Não vamos cair nessas armadilhas que nos convocam ao ódio. Vamos celebrar a vida e conclamar que a Justiça faça a sua parte sobre a batuta d e outro maestro desses novos tempos, como o ministro Flávio Dino, que se coloca tão bem no desempenho de seu cargo.
Estamos na luta nossa de cada dia pra sobreviver. Assim devemos continuar com o voto de ninguém soltar a não de ninguém. Só assim poderemos nos socorrer e deixar de lembrança de tempos em que o Brasil foi grande e seu governo buscou cumprir com o papel que lhe foi dado pelo voto se seu povo, de cuidar de sua gente preta, pobre, indígena, e de voltar a incluir todas as minorias em suas pautas de governo.
Não podemos descansar nem nos acovardar sob o perigo de deixarmos voltar a barbárie que nos ameaçou durante esses seis anos de trevas desde o golpe de 2016.
Para um governo que pegou o país arrasado muita coisa está sendo feita e encaminhada. Entretanto não podemos nos esquecer que entre o feito e o por fazer tem muito chão pela frente.
Caminhando e cantando escolhemos seguir em frente!