Um por um desabam os alicerces do lavajatismo; chegou a vez da Transparência Internacional

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Quantos vezes a imprensa corporativa invocou posições da organização Transparência Internacional para respaldar a defesa das atrocidades jurídicas e processuais cometidas pela Lava Jato?

Por Bepe Damasco, compartilhado de seu Blog




na foto: Bruno Brandão, diretor-executivo da Transparência Internacional no Brasil

Ministro Toffoli determinou investigações sobre a atuação da ONG Transparência Internacional  – Foto: Felipe Sampaio/STF

Quem não lembra dos espaços generosos oferecidos pelos veículos de comunicação às opiniões favoráveis da ONG ao processo fraudulento do impeachment sem crime, que culminou no golpe contra Dilma Rousseff?

Tida por lavajatistas do Judiciário, Ministério Público e da mídia, bem como por golpistas de todos os matizes, como uma entidade inatacável, espécie de oráculo quando o assunto é corrupção, a Transparência não se cansou de bater palmas para a perseguição a Lula e sua prisão injusta.

Mas, como não há mal que sempre dure,  o Supremo Tribunal Federal, através do ministro Dias Toffoli, determinou a investigação de um caso escabroso: o recebimento e a administração de valores obtidos com multas e acordos firmados pela Lava Jato.

A ONG está com os nervos à flor da pele. Em nota, retoma a cantilena lavajatista de que “luta contra a impunidade da corrupção dos poderosos.” Mas, calma. Ao contrário dos métodos empregados pelo Tribunal do Santo Ofício de Curitiba, vocês terão direito à ampla defesa e ao devido processo legal.

Segundo declaração do jurista Fernando Fernandes ao Portal 247, “a relação da Transparência Internacional com a Lava Jato foi íntima e duradoura, com a entidade tentando ser sócia dos lavajatistas no desvio e apropriação de fundos totalizando R$ 4,8 bilhões, oriundos de acordos de leniência firmados com a Petrobras e a JBS. A iniciativa só não prosperou porque foi barrada pelo STF.”

Em sua decisão, o ministro Toffoli se referiu à ONG como “uma entidade alienígena com sede em Berlim”, que teria recebido recursos que deviam ser destinados ao Tesouro Nacional.

Resiliente em sua militância política de direita travestida de zelo pelo erário, a Transparência, na semana passada, forneceu combustível para uma onda de ataques da imprensa e das redes sociais da extrema-direita ao governo Lula, ao rebaixar fortemente, sem nenhum fundamento que mereça crédito, a posição do Brasil no ranking internacional de combate à corrupção. 

Com a visão turvada por seu alinhamento político-ideológico, a organização despreza, por exemplo, as centenas de operações bem-sucedidas da Polícia Federal contra a corrupção, seguindo orientação do Ministério da Justiça, e a reconhecida atuação da Controladoria-Geral da União, para prevenir e coibir malfeitos.

Para a ONG, pasme, as indicações de Zanin e Dino, para o Supremo, e Gonet, para a PGR, justificam a queda do Brasil na percepção global de corrupção. 

Moro, Dallagnol, Transparência Internacional, etc, etc, etc, as casas do lavajatismo vão desabando uma a uma. 

O estado de direito democrático agradece. 

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