Por Valentim Frateschi* –
Era uma vez um homem chamado Alexandre de Moraes. Um advogado, professor universitário e político brasileiro, filiado ao PSDB. Atual ministro da Justiça brasileira.
Iniciou sua carreira política em 1991 como promotor de Justiça no Ministério Público do Estado de São Paulo, assumindo alguns outros cargos que não nos interessa nessa história.
Em 2014, o nosso “’queridíssimo” Geraldo Alckmin nomeou Alexandre o secretário de Estado da Segurança Pública de São Paulo, ou seja, era o administrador da “carinhosíssima” Polícia Militar. A PM que entre 2014 e 2015 matou por volta de 554 pessoas em São Paulo, sendo 72% dessas pessoas pretas ou pardas. Além disso, a PM reprimiu muito os estudantes secundaristas nas ocupações do ano passado e deste.
Agora, em 2016, após o golpe, o ilegítimo golpista, presidente Michel Temer nomeou Alexandre para o cargo de Ministro da Justiça, que agora, trata do ex-Ministério da Igualdade Racial, do ex-Ministério da Juventude, entre outros.
Agora, associa: o homem que comandou a PM no período em que ela mais matou negros e pobres na história da PM paulista e que mais bateu em estudantes, vai tratar da igualdade racial e da juventude de todo o Brasil. Essa história não fecha.
Aguarde Temer. Vai ter volta! (Já tá tendo).
*Valentim Frateschi tem 12 anos e já sabe distinguir histórias da carochinha de histórias golpistas