Por Washington Luiz de Araújo –
Estivemos numa tarde de sábado visitando o craque Afonsinho em Paquetá. Craque do futebol, que jogando pelo Botafogo peitou a ditadura militar, Afonsinho jamais se aposentará em nossos pensamentos.
Sempre na ativa, Afonsinho ajuda a esposa Regina a tocar um bar e restaurante na bela Ilha de Paquetá, a uma hora do Rio de barca.
No Bar, recebe os amigos para bate-papo sem hora para acabar, quem manda é o horário da barca. Chegamos lá às 14 horas com a ideia de pegar a barca das 17.30, passamos pela das 19 horas e só embarcamos na de 20:30. E não fomos por falta de vontade ficar.
O Bar e restaurante Quintal da Regina é mais do que um quintal, é um sala de estar. Biblioteca, projeção de filmes e música da melhor qualidade é o que oferece a Regina. Além da comida gostosa e da cerveja gelada no ponto.
Voltamos de barca com outro craque do Botafogo, pessoa do mais fino trato, do time do Afonsino, o grande Nei Conceição.
Habilidoso como poucos com a bola nos pés, Nei forma uma dupla com Afonsinho que já dura mais de 50 anos.
Pois é, vivemos um tarde show de bola em Paquetá graças a estes amigos que mostram que só a amizade faz a vida valer a pena.
E como disse Gilberto Gil na música, Meio de Campo, imortalizada por Elis Regina, em homenagem ao craque que veio de Jaú, jogou no Botafogo de Gerson e Paulo Cezar Caju e no Santos de Pelé e companhia:
Prezado amigo afonsinho
Eu continuo aqui mesmo
Aperfeiçoando o imperfeito
Dando um tempo, dando um jeito
Desprezando a perfeição
Que a perfeição é uma meta
Defendida pelo goleiro
Que joga na seleção
E eu não sou Pelé nem nada
Se muito for, eu sou Tostão
Fazer um gol nessa partida não é fácil, meu irmão