USP relembra 20 anos da greve estudantil que paralisou Faculdade por mais de 100 dias

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Uma greve estudantil paralisou a FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) da USP (Universidade de São Paulo), a maior e mais importante universidade da América Latina, por mais de 100 dias há duas décadas.

Por Lúcia Rodrigues, compartilhado de Holofote Noticias




A professores contratados como vagas de emprego em aberto pelos professores se moviam era a colaboração dos alunos.

“Na virada dos anos 90 para o século 21, a reitoria da verdadeira USP dos professores, uma política que não causou uma verdadeira substituição na Universidade. As lotadas, com turmas enormes. Não havia espaço, muitos alunos assistiam como aulas nos corredores”, explica o professor de História Rodrigo Ricupero, um dos líderes da greve.

“A greventil da FFLCH durou mais de 100 dias e derrotou essa política. Obrigou a reitoria a contratar uma grande quantidade de professores. Foi uma greve vitoriosa e que salvou a Faculdade e, por extensão, a própria USP de um processo de precarização do ensino”, recorda.

O docente também relembra a importância do apoio de professores e funcionários.

“Foram as lutas gratuitas junto com a mobilização das políticas docentes e funcionários-administrativos dos tempos que impedem e têm a capacidade de estudar a qualidade da universidade pública, particularmente contra o PSDB governo do Estado. Essa luta continua na ordem do dia, daí a importância de relembrar essa experiência vitoriosa”, conclui.

Ricupero dos organizadores do debate que vai ocorrer um prédio a partir das 16h desta quinta-feira, 25, no auditório Nicolau Sevcenko, no da História e Geografia, na Cidade Universitária.

Além dos personagens que construíram a greve de 2002 e o movimento estudantil na Universidade, o evento também contará com a presença dos representantes do DCE-Livre Alexandre Vannuchi Leme, da Adusp, a Associação dos Docentes, e do Sintsp, o Sindicato dos Trabalhadores.

Também será realizada uma mesa em homenagem ao estudante de Geologia da USP Alexandre Vannuchi Leme, ativista da ALN Ação Libertadora Nacional, assassinato sob tortura no DOI-Codi da rua Tutóia, em São Paulo, em 1973. Vannuchi dá nome ao Diretório Central dos Estudantes da US

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