Notícias do dia: depois de muito vomitar…indignação, repulsa e saudosismo

Evito “eu” e depoimentos no FB, mas lá vai: Quando trabalhei em redações de jornalões como repórter, pauteira, fechadora, editora (e foi mais de década), uma, duas, três fontes de diferentes escalões não bastavam para cravar uma nota, apurada em off, numa coluna política ou reportagem. ‘Derrubei’ muitas apurações em “on” porque as fontes nada disseram que justificasse uma notícia publicada.

Que foda ver que esses jurássicos critérios jornalísticos viraram pó ante a luta de classes, que, no Brasil, tem na mídia força auxiliar aliada e ajoelhada aos pés da elite/direita/conservadores/poder econômico. Pluralismo, iconoclastia, neutralidade, apartidarismo ainda presentes nos manuais de redação são adornos para o que vale de verdade: “notícias e ideias (são) como mercadorias a serem tratadas com rigor técnico”.

Rigor técnico? Qual? Também virou pó.

Evoco George Orwell: “A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa”.