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A variante ômicron tornou-se dominante em Portugal, que registou mais de 10.000 novos casos neste sábado (25) em 24 horas pelo terceiro dia consecutivo, de acordo com o último relatório da Direção Geral da Saúde (DGS).PUBLICIDADE
“A variante ômicron já é dominante em Portugal, com um número de casos “estimado em 61,5% em 22 de dezembro”, informa um comunicado que especifica, no entanto, que a mortalidade e as hospitalizações em cuidados intensivos se mantêm “estáveis”.
País com uma das maiores taxas de cobertura vacinal do mundo, Portugal registou 10.016 novos casos em 24 horas e 10 mortes ligadas à Covid-19, de acordo com o último relatório das autoridades de saúde publicado neste sábado.
No dia anterior, o país havia registrado 12.943 novos contágios, o que era um recorde desde 29 de janeiro. O país experimentou uma onda de contágio no início de 2020 que sobrecarregou os serviços hospitalares.
Perante a nova variante, Portugal adotou um conjunto de novas medidas de combate à epidemia, que incluem, principalmente, o home office obrigatório, a apresentação de um teste para assistir a um espetáculo ou evento esportivo, bem como o fechamento de bares e discotecas.
O governo já havia estabelecido outras restrições no início de dezembro para expandir o uso de máscaras, certificados de vacinação e testes de triagem.
Para diminuir o contato após os encontros previstos para as comemorações de fim de ano, o Executivo socialista anunciou no dia 25 de novembro que as férias escolares seriam estendidas e que o trabalho remoto seria obrigatório na primeira semana de janeiro.
Portugal também exige um teste negativo para os viajantes que chegam ao seu território, incluindo aqueles que estão vacinados.
Na França, mais de um milhão de testes foram realizados na véspera do Natal e 94 mil novos casos de Covid-19 foram detectados em apenas 24 horas. A França registra novos recordes devido à rápida propagação da variante ômicron.
(Com informações da AFP)