Adailton Medeiros pelo Facebook

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Árvores no passeio. Porém, ouço todos os dias, e não sei de onde vem, o cantar de um galo. Isso me faz um enorme bem. Remete-me à minha infância e à lembrança do meu avô, homem simples de vida dura, mas de enorme sabedoria e sensibilidade.
Para ele, boa era a água da mina e bonita a rosa, resultado da muda que enxertara.
Sua horta era o nosso paraíso, meu e de meus primos. O galinheiro nos reservava seus mistérios: em qual dos ninhos teriam mais ovos…
Nossas disputas prediletas. Meu avô mantinha três galos em pontos distantes uns dos outros. Quando cresci entendi que era uma tática para prolongar o canto pelas manhãs, o dobrar dos galos…
Hoje o galo oculto do meu condomínio não cantou. E essa manhã chuvosa insiste em não trazer o meu avô de volta.

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