Fiocruz fabricará 40 milhões de doses por mês da vacina contra COVID a partir de 2021

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Compartilhado de Jornal GGN – 

Presidente diz que investimento de R$ 693,4 milhões para produzir as primeiras 100 milhões de doses é um risco necessário

Foto: Erasmo Salomão/Ministério da Saúde

Jornal GGN – Nísia Trindade Lima, presidente da Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, afirmou em entrevista ao jornal O Globo desta segunda (29) que o risco econômico da parceria com a Universidade de Oxford para produzir a vacina contra coronavírus no Brasil é necessário, embora o imunizante ainda esteja na última etapa de testes clínicos, sem confirmação de que será eficaz.

No sábado (27), o Ministério da Saúde anunciou a parceria da Fiocruz com Oxford e com o laboratório Astrazeneca para transferência de tecnologia e produção de 30,5 milhões de doses iniciais, antes da conclusão dos testes clínicos. Elas estarão disponíveis no Brasil em dezembro de 2020 e janeiro de 2021. Depois disso, se a vacina se provar eficaz, a Fiocruz continuará importando insumos de Oxford para produzir o total de 100 milhões de doses. O investimento é de 693 milhões de reais.




“Assumimos um risco de natureza econômica para ter a vacina no Brasil, um compromisso financeiro, esperando que o produto seja bem-sucedido, mas claro que ele pode não se provar eficaz. Há muitas pesquisas sem resposta sobre o coronavírus, e acredito que a escolha desta vacina foi muito bem pensada”, disse a presidente da Fiocruz.

Segundo ela, o Brasil contará com “apoio dos pesquisadores de Oxford até chegar a 100 milhões de doses. Quando o processo de transferência de tecnologia for concluído, teremos autonomia para fabricar, a partir do ano que vem, 40 milhões de doses por mês.”

A parceria renderá ainda outros frutos no futuro, comentou. “Teremos tecnologia para combater uma série de doenças, especialmente os vírus respiratórios, entre eles o H1N1. Há muitas pesquisas que estão usando um vetor viral, como a que estamos trazendo agora, para combater doenças. A própria Universidade de Oxford está recorrendo a esse método para desenvolver vacinas contra o ebola e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers).”

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