Funcionário terceirizado pede esmola para o café da manhã

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Por Washington Luiz de Araújo, jornalista – 

Nove horas da manhã. Saio do prédio em que moro no bairro do Flamengo, Rio, com a trilha sonora constante das britadeiras tocando feito cigarras enlouquecidas no calçamento. Um senhor, que vai passando na mesma calçada do que eu, puxa assunto: “Veja se tem cabimento? Um dos funcionários que estão quebrando a calçada para a companhia de gás me pediu uns trocados para tomar o café da manhã. Ele é terceirizado e disse que a empresa não dá dinheiro para alimentação e o que recebe é pouco. Não está no contrato nenhum tipo de auxílio a não ser o salário baixinho”.




Comento que este é o futuro de muitos ou de todos os trabalhadores brasileiros com o fim da CLT. Infelizmente, negociar diretamente com o patrão dá nisso: fome ao tremer da britadeira.

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