Uma canção de amor para o concreto da Avenida Paulista

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Se a avenida exilou seus casarões
Quem reconstruiria nossas ilusões
Me lembrei de contar pra você nessa canção
Que o amor conseguiu

Quantas vezes este verso me acompanhou? Quantas vezes não me deparei cantarolando esta música que canta a Avenida Paulista? Quantas manifestações participei nesta avenida contra o arbítrio, que hoje arromba novamente nossas portas?  Quantas filmes assisti nos cinemas da região da Paulista?  E quantas cervejas tomei na “prainha” e nos botecos dos arredores? Quantas vezes cruzei os seus quase três quilômetros, olhando para cima e para os lados, correndo o risco de ser atropelado?




Quantas perguntas carrego comigo e que não vou conseguir responder? Só sei que a Paulista faz parte da minha vida e o seu concreto está impregnado em minhas emoções.

Portanto, nada melhor do que conhecer como feita esta bela canção de  Eduardo Gudin/J. C. Costa Netto, que está na série de quatro volumes do “Então, foi Assim?”, livros do minucioso produtor multimídia, pesquisador, radialista, escritor e divulgador da música brasileira, Ruy Godinho.

Ao contrário da avenida em questão, o texto é sinuoso, mas vá fazendo as curvas e curta o caminho, como curte uma paixão, pois, como diz a piada bandeirante, a Avenida Paulista é igual ao casamento, começa no Paraíso e termina na Consolação. (Washington Luiz de Araújo).

 

PAULISTA

 O desejo de compartilhar as histórias garimpadas nesta pesquisa me leva, muitas vezes, a contá-las apenas com a versão de um dos autores, quando a música é feita em parceria. Isso porque nem sempre consigo conciliar entrevistas encadeadas, em função de indisponibilidade de agendas ou de distância geográfica entre os parceiros. Ainda bem que a série de livros possibilita que em volumes posteriores eu possa apresentar a versão complementar, em edição atualizada e ampliada, sem prejuízo para os leitores.

É o que vai acontecer agora com Paulista, canção composta por Eduardo Gudin[1] e J. C. Costa Netto[2]. Só tive a oportunidade de conversar com o segundo, o autor da letra. E decidi integrá-la mesmo assim ao repertório planejado para este tomo pelo valor da história e pelo quanto ela me comove.

Por ser um artista de bastidores, não dispenso uma apresentação pessoal dele. José Carlos Costa Netto é…

“Um apaixonado pela música, por opção de vida. Sou muito influenciado pelo final da Bossa Nova, pelos Festivais, ainda bem garoto. E isso me abriu um mundo novo. Aos poucos fui percebendo que eu era muito ligado ao texto das músicas, aos versos, às letras e que eu tinha até uma facilidade. Eu aprendi a tocar violão com o saudoso Paulinho Nogueira, um grande instrumentista, grande compositor e grande pessoa.

Eu fui vendo que, apesar de, no começo, eu tentar fazer música e letra, que as minhas melodias eram sofríveis e as minhas letras eram um pouco melhores. E me aprofundei mais nessa área. Aí eu pensei: ‘Se eu tenho que desenvolver alguma coisa, que seja algo que eu tenha vocação’. E comecei a fazer as letras para os parceiros. Eventualmente tenho uma ou outra composição de música e letra, mas é muito pouco[3].”

Nem precisei perguntar sobre a importância do rádio como influenciador. Ele foi logo falando. “Em casa havia um radinho. E eu ouvia as rádios que o pessoal sintonizava. Com sete ou oito anos de idade, eu não me interessava muito pelas letras das canções que ouvia. Aí me acostumei a trocar as letras originais para letras que me interessavam mais, daquelas músicas que estavam fazendo sucesso. Ali eu acho que despertei para essa inclinação para fazer letras de música.”

Como Costa Netto é eminentemente um letrista, em nosso bate-papo pude perscrutar avidamente as nuances da atividade, que ampliaram bastante a compreensão do trabalho que ele e outros como Fernando Brant, Fausto Nilo, Sergio Natureza, Climério Ferreira, Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc e Ronaldo Bastos fazem ou fizeram muito bem.

Uma dessas particularidades é a que, a menos que sejam também intérpretes, aos letristas é reservado um lugar nos bastidores. “O fato de ser um letrista não joga você necessariamente num palco. A não ser quando o meu parceiro Eduardo Gudin ou o Roberto Menescal fazem umas estripulias de me chamar para subir no palco. Senão eu circulo nos bastidores. Até lembro um grande e saudoso amigo que morreu tão cedo, o Fernando Brant. O Fernando, poucas pessoas conheciam a figura dele. A obra dele é fantástica, mas a figura era desconhecida.”

Se bem que Fernando Brant e Tavinho Moura percorreram o Brasil realizando apresentações em que declamavam poemas e cantavam as músicas da parceria de ambos, registradas no CD Conspiração dos Poetas (Dubas, 1997). Igualmente o fez o letrista cearense Fausto Nilo, que lançou diversos discos interpretando as crias dele: os CDs Esquinas do Deserto – Luz do Solo (Independente, 1994); Casa Tudo Azul (Independente, 2002), Quando Fevereiro Chegar – Uma Lírica de Fausto Nilo (Biscoito Fino, 2010). Idem para o Paulo César Pinheiro que, mesmo com a voz sensivelmente prejudicada pelo cigarro, canta algumas de suas composições em shows e discos. E que eu os aponto como exemplos de letristas que deixaram os bastidores para cantarem as próprias canções.

“Alguns letristas acabam entrando na grande mídia. É o caso de Vinicius de Moraes, um grande poeta, compositor, que era alguém que ia pro palco, cantava, fazia aqueles shows maravilhosos. Eu tive oportunidade de assistir a alguns. Mas você tem letristas de grande expressão que ficam nos bastidores e gostam disso. Porque é uma fórmula: o letrista, às vezes, precisa ver o cotidiano com um olhar sigiloso e anonimamente.

Às vezes você consegue detectar coisas que alguém que está na mídia sempre se protegendo do acesso, do assédio não consegue. Então o compositor, o letrista têm essa chance de realmente trafegar no anonimato e poder colher crônicas da vida, que às vezes alguém muito espremido pela mídia não consegue. E, no nosso caso, não. Somos ilustres desconhecidos por opção.”

O compositor Climério Ferreira, parceiro de Ednardo (Enquanto engoma a calça), Dominguinhos (Riso cristalino) e Petrúcio Maia (Conflito), que também se interessou somente pelas letras, tem opinião coincidente a Costa Netto e costuma dizer que “tem uma coisa interessante com o letrista: ele sempre depende do parceiro para compor a melodia. E depois depende do intérprete para cantar. Eu custei a compreender que é uma honra você ser aceito por uma pessoa para compor um trabalho. Quando eu comecei a compor, com o Ednardo, com o Dominguinhos, descobri o meu lugar. Eu faço a letra e depois vou rezar para que ela entre num disco[4]”.

Costa Netto aproveita para introduzir a questão entre o academicismo e a intuição na criação artística. “Eventualmente temos grandes músicos que se tornaram grandes compositores. Mas não necessariamente. O compositor tanto quanto o poeta ou muitas vezes até o pintor ou o letrista – é mais intuitivo. Às vezes, um grande músico, com grande preparo acadêmico, não consegue criar uma melodia igual a do Lupicínio Rodrigues, que não tocava instrumento nenhum. As melodias são um mistério. As letras também.

Você tem grandes poetas que não conseguem fazer as poesias (sic) musicadas, não conseguem fazer uma canção. É claro que, às vezes, fica bom. A gente tem até alguns exemplos como a Rosa de Hiroshima, do Vinicius, que recebeu melodia do Gerson Conrad, dos Secos e Molhados. Nós temos alguns poemas que acabam virando grandes canções.”

É o caso de Canção amiga, musicado por Milton Nascimento, e E agora, José?, por Paulo Diniz, ambos escritos por Drummond; Traduzir-se, de Ferreira Gullar, e Canteiros, de Cecília Meireles, que receberam música de Fagner; Morte e vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, musicado por Chico Buarque.

Costa Netto citou Lupicínio e imediatamente me lembrei de Cartola, outro compositor popular completo, grande criador intuitivo de melodias e letras, que, embora seja tema recorrente de estudo em universidades, prescindiu de estudos acadêmicos.

Em relação à letra de canção versus poema, há uma boa polêmica sobre o assunto. O certo é que são gêneros distintos, logicamente, mas que teve no alquimista Vinicius de Moraes, um mestre em amalgamá-los, resultando na poetização das letras de canções e na popularização da poesia.

O processo criativo de Costa Netto é bem claro: o autor prefere receber a melodia e fazer a letra em cima. “Eu às vezes pego uma melodia e fico um tempo… É claro, quando tem uma encomenda e que tem que ser pra semana passada, aí eu me viro em dois, em três e eu faço. Mas o melhor processo é ficar ouvindo até que surja a ideia, surja uma frase ou outra e eu vou construindo aos poucos. Então eu gosto mais assim, sempre compondo e ouvindo a melodia. De tanto ouvir e de tanto ouvir, a coisa começa a virar algo que começa a entrar no meu pensamento e a letra vai surgindo. Tanto que nas canções as pessoas não acreditam muito que as letras vieram depois das melodias. Acham que surgiram juntas. E não. Elas realmente foram feitas depois. Então, o meu processo é inspiração, mas também dar o tempo para que as letras venham. Outra coisa que eu também faço é não anotar. Porque, no meu entendimento, eu acho que se a letra de uma canção que é uma obra curta – você não consegue se lembrar de um dia para o outro é porque ela não vai marcar. Não marcou nem pra você, imagina para as outras pessoas.”

Processo coincidente tem o autor das letras de Meninas do Brasil e Pão e poesia (com Moraes Moreira), Pequenino cão (com Caio Sílvio), Zanzibar[5] (com Armandinho) e Paroara (com Fagner e Chico Buarque). Fausto Nilo ouve bastante e também não anota a letra. “Eu só faço uma letra quando eu a incorporo. Eu vou ouvindo, ouvindo. Quando ela entrou que não fui eu que forcei , aí eu começo a conviver com ela, eu vou com ela pra todo lugar. Hoje eu nem anoto mais, já tenho muita prática. Às vezes a ideia não volta mais, volta em outra música, de outra maneira. Então eu convivo com isso todos os dias[6].”

Fausto Nilo só registra a letra quando considera que o processo está finalizado, ou seja, após a convivência e a aceitação daquele texto como a letra definitiva para aquela melodia – o que coincide com o modus operandi de Costa Netto.

“Eu só escrevo a letra realmente quando eu termino, depois que ela já passou pelo tempo. É um truque, uma fórmula que eu acho interessante, porque depois as letras ficam, se eternizam ou não. Então se pra você é uma coisa que ficou dentro de você e que você está lembrando sem precisar recorrer a um papel, já é um primeiro passo para que também possa ser lembrada pelas pessoas.”

Paulista, a música-destaque deste capítulo, nasceu como uma declaração de amor à cidade de São Paulo. Mas não é só isso. Há muito romantismo, saudosismo e poesia embutidos no olhar do autor.

“Foi uma música lançada pela Vânia Bastos e depois regravada pela Leila Pinheiro. Eu e o Gudin, a gente sempre estava querendo fazer uma canção que retratasse São Paulo de uma forma de quem mora lá, uma coisa nossa, mostrando o lado lírico, histórico e afetivo. Porque, no fundo, quem fala de São Paulo é o pessoal que vem pra cá, tipo Caetano Veloso, com Sampa, e o pessoal que fala mais do lado crítico. Faltava uma São Paulo do lado lírico, que a gente conheceu. Porque, por mais que São Paulo possa ser uma cidade forte, ela também tem o lado histórico, bonito, que quem vive aqui acaba curtindo.

E a gente morava num bairro que é muito perto da avenida Paulista. Eu morava de um lado e ele morava do outro. E aí a gente combinou: ‘Vamos falar da Paulista’. Porque era aonde eu realmente transitava. Eu lembro que pegava o ônibus num lugar que tinha um casarão belíssimo, desses casarões dos barões do café, que ainda sobreviviam nessa época, anos [19]70, quando eu tive essa experiência e que depois eu lembrei quando fui fazer a canção. Era uma coisa muito bucólica, muito bonita”, relembra Costa Netto.

É bom contextualizar que a famosa avenida Paulista, aqui homenageada pelos autores, projetada pelo engenheiro uruguaio Joaquim Eugenio de Lima, foi inaugurada em 8 de dezembro de 1891 e recebeu esse nome em homenagem aos nativos da cidade. Com 2,8 km de extensão e construída a 900 metros do nível do mar, é considerada a primeira via pública asfaltada e arborizada de São Paulo, algo nunca visto para a época. Aos poucos se transformou no centro de animação da cidade, com as corridas de charretes, de cabriolés e dos primeiros automóveis.

Foi local também dos grandes desfiles de carnaval dos anos 1920 e 1930. Subdividida em lotes grandes, foi apropriada pela elite paulista, formada por ricos senhores do café, grandes empresários e industriais que construíram elegantes mansões e palacetes em estilo europeu.

Costa Netto relata que “de um dia para o outro o governo iria baixar uma lei que tombava algumas casas e, na calada da noite, os proprietários as derrubaram para não serem tombadas”. As demolições foram desencadeadas por uma declaração do arquiteto Ruy Ohtake, presidente do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico do Estado de São Paulo (Condephaat), em 1982.

Ele confirmou que havia um projeto de tombamento dos trinta e um casarões que ainda existiam na avenida. Na época, a lei não previa indenização aos proprietários. Com isso, eles teriam de encontrar compradores dispostos a preservar as construções históricas e a se sujeitar às limitações.

Diante da iminência de desvalorização dos imóveis, os proprietários autorizaram o uso de dinamites e retroescavadeiras para botar os belos e requintados casarões abaixo. A especulação imobiliária e o poder econômico venceram aqueles que os defendiam pela beleza e valor histórico, exatamente o foco do olhar romântico do poeta.

“Eu ia tomar o ônibus no ponto e ficava sempre olhando as casas, imaginando as histórias vividas ali. E aí, dois dias depois, quando voltei ao mesmo ponto de ônibus, olhei e a casa não estava mais lá, tinha sido derrubada, estava no chão. Na minha cabeça, imaginei que os casarões tinham mudado de país, já que o nosso país, a nossa cidade não respeitavam a sua história, alguém haveria de respeitar. Uma coisa assim”, relembra Costa Netto. Ele imaginava os casarões se exilando num país que admirasse a beleza, respeitasse a história e reverenciasse os personagens que ali viveram.

O fato mereceu até uma manifestação do advogado Modesto Carvalhosa, que mais tarde presidiu o Condephaat (1984 a 1987). De forma realista, resumiu sua crítica: “Foi uma forma primitiva de salvar o patrimônio. Não é justificável moralmente, mas economicamente, sim. O governo foi ingênuo. Devia ter tombado antes e falado depois[7]”.

Como desde sempre grande parte das autoridades brasileiras está envolvida com casos de corrupção (2017 é até motivo de chacotas internacionais), provavelmente houve um conluio entre o governo e os proprietários para que os interesses do poder econômico fossem preservados e percentualmente compartilhados.

“Quando o Gudin me deu a melodia em 1987, 1988, ele falou: ‘Veja bem, se você for falar de São Paulo, tem que ser uma coisa romântica’. Ele adorava aquela melodia. Aí, eu falei: ‘Pode deixar’. Resolvi escrever essa história dos casarões que foram exilados de nossa cidade. Eu acho que consegui reunir as duas coisas. E acabou virando um grande clássico nosso e também da cidade, de ter, entre outras canções, uma que fala liricamente da cidade, tão forte, tão grande como São Paulo”, revela Costa Netto.

Paulista foi registrada, entre outros, por Eduardo Gudin e Vânia Bastos, em CD homônimo (Eldorado, 1989); por Vânia Bastos, em CD homônimo (Eldorado, 1990); por Leila Pinheiro, no CD Outras Caras (Polygram, 1991); por Eduardo Gudin e Mônica Salmaso, no CD Eduardo Gudin e Notícias dum Brasil (Velas, 1995); por Márcia Salomon, no CD Mundos e Fundos (Dabliú Discos, 1995); e por Fátima Guedes e Eduardo Gudin, no CD Luzes da Mesma Luz (Dabliú Discos, 2001).

Ainda sobre os casarões e a título de curiosidade, na gestão de Luiza Erundina (1989), a Prefeitura Municipal de São Paulo chegou a tombar a mansão Matarazzo. Ela desejava instalar no local o Museu do Trabalhador, em uma contraposição simbólica ao glamour e refino da elite industrial. Na maior parte da década de 1990, a mansão permaneceu fechada. Contudo, em 1996, num verdadeiro ataque ao patrimônio histórico, a célebre mansão foi dinamitada, teve a estrutura abalada e sua demolição tornou-se inevitável. Além do patrimônio, enterrou-se ali parte da história da indústria paulista e de seus desbravadores.

Quase na hora de passarmos para a história de Verde (com Eduardo Gudin), que será contada em outro volume, Costa Netto lembrou: “A Vânia Bastos estava gravando o disco e eu apresentei a letra muito em cima do momento de ela registrar a voz. O Gudin ficou preocupado que não fosse uma canção romântica. Mas quando ouviu, confirmou que a gente tinha feito uma declaração de amor para nossa cidade”.

 

https://www.youtube.com/watch?v=9Kmz3M8rcSw&list=RD9Kmz3M8rcSw&start_radio=1

 

Paulista

(Eduardo Gudin/J. C. Costa Netto)

 

Na Paulista os faróis já vão abrir
E um milhão de estrelas prontas pra invadir
Os jardins onde a gente aqueceu uma paixão
Manhãs frias de abril

Se a avenida exilou seus casarões
Quem reconstruiria nossas ilusões
Me lembrei de contar pra você nessa canção
Que o amor conseguiu

Você sabe quantas noites eu te procurei
Nessas ruas onde andei
Conta onde passeia hoje esse seu olhar
Quantas fronteiras ele já cruzou
No mundo inteiro de uma só cidade

Se os seus sonhos imigraram sem deixar
Nem pedra sobre pedra pra poder lembrar
Dou razão: é difícil hospedar no coração
sentimentos assim

 

[1] Eduardo dos Santos Gudin 14/10/1950 São Paulo/SP.

[2] José Carlos Costa Netto 31/5/1954 São Paulo/SP.

[3] Entrevista concedida ao autor em 25/9/2015, em Brasília/DF.

[4] Entrevista concedida ao autor em 16/5/2009, em Brasília/DF.

[5] História contada em outro capítulo deste Volume.

[6] Entrevista concedida ao autor em 5/7/2012, em Fortaleza/CE.

[7] http://netleland.net/hsampa/mansoesPaulista/mansoes.htm

 

livros disponíveis no site: www.entaofoiassim.com.br

Foto: Luiz Clementino

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