A peleja de Beyoncé e Zé Gotinha contra a máquina de ódio bolsonarista

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Por Xico Sá, compartilhado do ICL

Como a diva pop espantou uma fake news contra o Nordeste; a mentira da extrema direita também foi derrotada pelo boneco da vacina




Lá vem chegando o verão… E com ele, uma velha fake news — fotos com praias do Nordeste vazias, completamente abandonadas, por causa do boicote de turistas do sul e do sudeste. Esses viajantes ainda estariam revoltados com a vitória que os nordestinos deram ao presidente Lula nas eleições do ano passado.

Criada em 2022, a lorota internética da máquina de ódio bolsonarista voltou a rondar as redes sociais neste final de ano. Você se deparava com a “campanha” no X (ex-Twitter) e nas correntes do WhatsApp. Mesmo envelhecida com a sépia da falsidade, a mentira ganhava uma nova onda entre os reaças.

Mas eis que surge a primeira foto da cantora Beyoncé em Salvador, na quinta-feira (21) pré-natalina, e o efeito foi de um furacão tropicaliente sobre toda e qualquer tentativa de fake news da extrema direita.

A artista veio divulgar o documentário “Renaissance: A Film by Beyoncé”, sobre a sua última turnê. Com as bandeiras da Bahia e do Brasil como enfeite, os retratos da diva ganharam o mundo.

A essa altura, o próprio presidente Lula tirou uma “buena onda” nas redes sociais: “E, mais uma vez, deu tudo certo”, postou na conta oficial.

Nada como uma neobaiana para mostrar que o Nordeste está mais em alta do que nunca. Até o cavalo prateado de Beyoncé sabe disso.

Outro astro pop que fechou bem o ano no país foi o brasileiríssimo Zé Gotinha. Maior vítima de fake news no desgoverno anterior, o boneco promoveu um épico também digno de cinema.

O Ministério da Saúde, sob o comando da doutora Nísia Trindade, reverteu a tendência assombrosa de queda na imunização de crianças. Oito vacinas do calendário infantil tiveram aumento na cobertura em comparação com 2022 — hepatite A, poliomielite, pneumocócica, meningocócica, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e tríplice viral 1ª dose e 2ª dose (sarampo, caxumba e rubéola.

É sempre bom lembrar, em nome da memória nacional, que uma das piores pragas do bolsonarismo foi a pregação na descrença ao sistema vacinal do Brasil.

Com 6,9 declarações falsas a cada 24 horas de pandemia, o ex-presidente disse que a imunização era coisa de “maricas” e associou a vacina contra a Covid à sintomas da Aids. Sobre os mortos, tripudiou: “Eu não sou coveiro, tá certo?”

Diante desse passado tragicômico (lembre-se que tomar vacina o transformava em jacaré), a peleja de Zé Gotinha é um novo marco da civilização brasileira. Que Lula proteja a doutora Nísia no cargo contra a cobiça permanente do Centrão e de Arthur Lira..

Do contrário, seremos obrigados a convocar a Beyoncé para uma visitinha ao planalto central do país. O poder Brasília que não vacile. Ela é da causa!

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