Forte indício de caixa 2 no jato de Campos e Marina

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POLÍTICA

Por Stella Bruno, advogada eleitoral:
Zé Dirceu, Genoino, Delúbio e João Paulo foram presos e condenados por crimes que não cometeram, quando todos sabem que o mensalão foi uma farsa e o crime verdadeiro era de caixa dois do PT nas campanhas municipais de 2004.
 
Agora está ESCANCARADO em pleno processo eleitoral um crime de caixa dois na campanha presidencial do PSB e vai ficar por isso mesmo?
 
A Marina responde sim porque era candidata a vice-presidente e apresenta as contas em conjunto com o candidato a Presidente. Ainda que mudem de novo as versões, o que já ficou claro é que NÃO declararam esse gasto perante o TSE. E mais, ainda que seja agora adotada a versão de “doação” do uso do jato para a campanha presidencial do PSB, o proprietário precisa ter declarado perante a Receita Federal esse patrimônio em 2013.
 
Cadê essa declaração? Quem é o proprietário? Agora aparece uma assinatura ilegível?
 
É essa a explicação para a sociedade? E a declaração ridícula de Beto Albuquerque de que entra no táxi sem perguntar a origem do carro é um ESCÁRNIO.
 
Candidato a Presidente e Vice precisam SIM saber a ORIGEM dos recursos de suas campanhas.
 
Se o jato fosse do crime organizado bastaria dizer que “não sabia”? São esses que querem governar o país? Punição e prisão só para os 4 “Ps” desse país? (preto, pobre, prostituta e petistas?)
 
Devemos EXIGIR punição imediata ao caixa dois de campanha do PSB.
iLUSTRA 2
Assinatura do novo proprietário aparece ilegível no contrato de compra do jato da Cessna, usado pela campanha do PSB e que caiu com o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos; negócio firmado em 15 de maio de 2014, por US$ 8,5 milhões, também não foi registrado em cartório; inquérito da Polícia Federal apura que o Citation PR-AFA foi objeto de pagamentos à usina AF Andrade por seis CNPJs, em 16 transferências; Marina Silva também viajou na aeronave, mas seu vice, Beto Albuquerque (PSB-RS), insiste em dizer que as suspeitas “não são problema” do partido; advogados apontam ilegalidade num contrato sem comprador identificado

Uma nova arbitrariedade surge no caso do avião usado pela campanha do PSB e que caiu com o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. No contrato de compra do jato da Cessna, firmado em 15 de maio de 2014, por US$ 8,5 milhões (R$ 19 milhões), não consta o nome do comprador. O documento também não foi registrado em cartório.

O avião pertencia a Alexandre e Fabrício Andrade, donos do grupo A. F. Andrade, de Ribeiro Preto (a 313 km de São Paulo), uma das maiores usinas de álcool no país, hoje em recuperação judicial, com dívidas de R$ 341 milhões.




No lugar da assinatura, o nome do novo proprietário aparece ilegível. O empresário pernambucano apontado como o comprador, Joo Lyra de Mello Filho, não quis reconhecer se a assinatura era dele.

Um inquérito da Polícia Federal apura que o Citation PR-AFA foi objeto de pagamentos de R$ 1,7 milhão à usina AF Andrade por seis CNPJs, em 16 transferências. No grupo de empresas, aparece a Geovane Pescados, que seria uma peixaria na periferia de Recife, mas é fantasma, com doação de R$ 15,5 mil. Já a Leite Imobiliária, que pertenceria ao dono de factoring Eduardo Ventola, fez pagamento de R$ 710 mil. Ele seria o principal pagante pelo avião.

Marina Silva também viajou na aeronave. O procedimento é irregular e fere lei eleitoral.

O governo de Pernambuco também concedeu benefícios fiscais para a empresa Bandeirantes Companhia de Pneus Ltda. – suspeita de irregularidades na negociação para a compra do jato.

No entanto, o vice na chapa do PSB à Presidência, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), insiste em dizer que as suspeitas em torno do jato com o comitê de Eduardo Campos “não são problema” do partido.

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