Inverter é pior do que inventar

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Por Mario Marona, jornalista – 

Ranier Dragon, da Folha, abre assim a tese que virou manchete da Folha de hoje:

“A fragilidade política da segunda gestão de Dilma Rousseff (2015-2016) e do governo Michel Temer (2016-2018), aliada ao fracasso de Jair Bolsonaro (a partir de 2019) em montar uma base de apoio concreta, levaram o Congresso a atingir um papel de protagonismo poucas vezes visto na história.”
No que diz respeito a Dilma, trata-se de grosseira manipulação e inversão da realidade.




Foi a sabotagem de um Congresso golpista, presidido pelo corrupto Eduardo Cunha, que sabidamente comprou 200 deputados para o impeachment, que enfraqueceu o governo que acabara de ser eleito.

O malabarismo do repórter poderia ter sido feito por algum jornalista cretino no inicio da Segunda Guerra, nestes termos:
“A fragilidade dos soldados poloneses, que se deixaram abater pelos fuzis e tanques invasores, levou a Alemanha a atingir um papel de protagonismo poucas vezes visto na história da Polônia”.

E também neste caso hipotético teria sido duplamente mentiroso: os soldados poloneses lutaram bravamente contra a invasão alemã, como Dilma e seu governo lutaram muito para impedir o golpe.

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