Por Claudio Ribeiro em sua Rede Social – 

Quando descobriram que Lula tinha câncer, torceram para que morresse.

Quando descobriram que Dilma tinha câncer, torceram para que morresse.

Quando dona Marisa, mulher de Lula, foi internada num hospital, em estado grave, teve médico que postou a maneira de matá-la, sem deixar rastro e muitos curtiram. Ela morreu.

Quando um ônibus da caravana, em que Lula estava, foi atacado a tiros no Sul do país, teve jornalista de O Globo e políticos dizendo que Lula provocava, merecia os tiros.

Quando Marielle foi assassinada, teve comoção, mas também quem dissesse que a “comunista” mereceu morrer, porque era “comunista”.

Agora foi Bolsonaro, atacado a faca em Juiz de Fora.

A sociedade brasileira está doente.

O ódio destrói.

É ódio nas brincadeiras sem graça, no trabalho ou no elevador, nos discursos de políticos ou de seus seguidores…

O ódio nos trouxe até aqui. Em curto tempo. Pouco mais de 4 anos.

Se permanecer esse estado de alta fervura, onde vai nos levar?

Não tenho apreço algum por Bolsonaro e pelo o que representa, MAS, considero que ele faz parte do processo político e que o melhor é derrotá-lo. Em campo! Nas ideias, nas regras do jogo.

Combatendo seu discurso, seduzindo a opinião pública para a urgência de uma “deposição de armas”.

Por isso não desejei que tivesse morrido.

Querer que Bolsonaro morra, tem o mesmo sentido e idiotice que a vontade daqueles que desejaram tudo aquilo que está dito na primeira parte desse textão contra Lula, Dilma, Marisa ou Marielle. Não serve contra ninguém, seja de qual corrente política for…

Para vencer o monstro do ódio, é preciso ser diferente.

E Logo!